Concessionária apressa ligação da rede nas casa da construtora após reportagem

O prazo informado para Zilfa Gomes Andrekowisk de que três das quatorze residências que construiu receberiam a ligação da rede de água e esgoto era de uma resolução no final de novembro. Após divulgar o seu problema no Midiamax a data mudou, e a Aguas Guariroba colocou prioridade no caso da construtora. A concessionária fará […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O prazo informado para Zilfa Gomes Andrekowisk de que três das quatorze residências que construiu receberiam a ligação da rede de água e esgoto era de uma resolução no final de novembro. Após divulgar o seu problema no Midiamax a data mudou, e a Aguas Guariroba colocou prioridade no caso da construtora. A concessionária fará a extensão da rede na Rua Onercília Brandão, no Jardim Itamaracá, local em que fica as casas.

Diferente da versão publicada por Zilfa nas redes sociais a Aguas nega que tenha feito a cobrança pela ligação de água e esgoto nas três casas, localizadas em uma rua onde não existe a rede. Por meio de sua assessoria a empresa garantiu que no máximo até o dia 04 de novembro as residências estarão regularizadas com o problema.

Confira a reclamação da pequena empresária publicada no Facebook em 25 de outubro:

“Estou pasma! Fiz um pedido na Aguas guariroba em 02/09/2013 . Foi cobrado de cada ligação no asfalto R$ 297,69 e fora do asfalto R$ 165,09. O prazo para execução era 17/09/2013. Paguei todas as ligações e até hoje (25/10/2013) nada foi feito, pois não existe a rede. Venderam o que não tinham? E nós consumidores como ficamos com essas concessionárias que tem péssimo atendimento ao cliente, o 0800 é uma lenda, e ai a quem pedir socorro? Não consigo o habite-se pois não água !!! As casas estão negociadas e não posso seguir em frente!! Ser pequeno empresário nesta cidade é lutar contra a maré! Quem souber o que faço me socorra!!!”.

Habite-se

As dificuldades enfrentadas por Zilfa que foram relatadas na reportagem do Midiamax não se limitam a ligação de rede da Aguas Guariroba. A empresária, assim como outros pequenos empresários da construção, questiona a letargia na emissão do habite-se pela Prefeitura de Campo Grande.

De acordo com ela a demora para a liberação do documento tem atrapalhado nas vendas dos imóveis. Zilfa lembrou que a grande maioria das casas são vendidas com financiamento pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil. A construtora alega ainda que para receber dos bancos há também uma demora burocrática, já que o contrato não prevê um prazo máximo para o repasse ao empresário.

Em resposta ao problema a Prefeitura de Campo Grande afirmou que a média mensal de emissão do habite-se é de 234. Segundo a Assessoria a fiscalização e liberação do documento segue normalmente e não procede a informação de que exista uma demora burocrática.

Conteúdos relacionados