Compra de terras para acabar com conflito fundiário indígena pode custar R$ 1 bilhão

Nas contas do Governo do Estado, a aquisição de terras para a ampliação das aldeias indígenas das diversas etnias em Mato Grosso do Sul irá custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. A informação é do governador André Puccinelli, que participa do Seminário de Políticas Públicas de […]

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Nas contas do Governo do Estado, a aquisição de terras para a ampliação das aldeias indígenas das diversas etnias em Mato Grosso do Sul irá custar aos cofres públicos algo em torno de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão. A informação é do governador André Puccinelli, que participa do Seminário de Políticas Públicas de Juventude do Estado, no Hotel Grand Park, em Campo Grande.

Puccinelli levou em consideração o valor que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estabelece para a compra de terras de média qualidade, que é de R$ 7.000,00 por hectare. Ele afirmou que com esse montante, que pode chegar a R$ 1 bilhão, serão atendidas as diversas etnias indígenas que vivem em Mato Grosso do Sul.

O governador declarou esperar que o governo federal deposite os recursos no Fepati (Fundo Estadual Para Aquisição de Terras Indígenas). “Espero que o governo federal tenha tomado consciência que a culpa não é do índio e nem dos proprietários rurais e sim da União que, no passado, vendeu as terras”, disse.

Há anos, produtores rurais e índios vivem uma situação de conflito por conta das terras. Confinados em pequenos espaços, algumas etnias reivindicam a ampliação das aldeias e afirmam que alguns lugares tomados por fazendas são áreas tradicionais indígenas. Já os fazendeiros argumentam que adquiriram as terras de boa fé.

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