Comparado a João Paulo II, papa Francisco faz fiéis viajarem 33 horas
Mais do que representar a Igreja Católica e seus 1,2 bilhões de fiéis, o papa Francisco traz em sua primeira passagem pelo Brasil um carisma já comparável ao de João Paulo II, o pontífice que arrastou multidões na América Latina. Nesta terça-feira, antes da missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), milhares de […]
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Mais do que representar a Igreja Católica e seus 1,2 bilhões de fiéis, o papa Francisco traz em sua primeira passagem pelo Brasil um carisma já comparável ao de João Paulo II, o pontífice que arrastou multidões na América Latina. Nesta terça-feira, antes da missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), milhares de jovens de diversas nacionalidades corriam para Copacabana e traziam histórias de superação, como um grupo de 10 descendentes de portugueses da antiga colônia de Macau, hoje parte integrante da China, que viajaram 33 horas e se prepararam durante sete meses para estar no Rio de Janeiro.
“Já fui a muitos festivais de música pelo mundo, mas esse momento é incomparável pela emoção, pelo que podemos sentir. Estamos nos preparando desde janeiro, com encontros semanais, e fizemos um trabalho psicológico forte. Gostamos muito desse Papa”, relatou a portuguesa Gorete Lima, 38 anos, professora em Macau há oito anos.
Para seguir os passos de Francisco, ela resolveu, junto com o seu grupo de jovens, se hospedar no colégio Santo Antônio, administrado por irmãs franciscanas. “Temos fé no Papa porque ele é exatamente o exemplo de uma pessoa superior: simples, com alegria, que confia em nós. Estávamos precisando de um líder assim, como foi João Paulo II”, disse a professora
Opinião semelhante tem o colombiano Juan Ruiz, 31 anos, que veio de Bogotá há 10 dias para se ambientar ao Rio de Janeiro e aproveitar a Jornada Mundial da Juventude com tranquilidade. “Penso que todos os papas sempre têm algo a ensinar para a gente. Pelo momento da Igreja, creio que, mais do que nunca, está ótimo o nome de Francisco. Os jovens terão a oportunidade de levar mensagens positivas daqui para seus países”, acredita ele.
Da Austrália, o jovem Patrick, 26 anos, disse estar “maravilhado” com o Rio de Janeiro e pede que os católicos “olhem para frente”, esquecendo as polêmicas recentes da Igreja – corrupção e pedofilia, especialmente. Ele viajou um dia inteiro para tentar ver o Papa. “Passei por Buenos Aires, foram várias horas de voo, mas foi ótimo, estou maravilhado com o Rio. Estou aqui porque sou otimista, vamos olhar para frente, a Igreja é importante”, clamou.
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