Comerciante tem prejuízo de R$ 8 mil e reclama de descaso do poder público
A ideia de abrir uma loja para faturar aproveitando as festividades do fim de ano trouxe prejuízo e revolta para o comerciante Élio Frias e para seu filho Lucas Frias. No dia que era para comemorar um mês de inauguração de sua loja na Avenida Joana D’arc no bairro Santa Branca, pai e filho tiveram um […]
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A ideia de abrir uma loja para faturar aproveitando as festividades do fim de ano trouxe prejuízo e revolta para o comerciante Élio Frias e para seu filho Lucas Frias. No dia que era para comemorar um mês de inauguração de sua loja na Avenida Joana D’arc no bairro Santa Branca, pai e filho tiveram um prejuízo aproximado de R$ 8 mil.
Segundo relato do proprietário, o furto ocorreu na madrugada do dia 23, quando os ladrões usando um pedaço de madeira forçaram as portas da loja e roubaram diversas peças de roupas e acessórios. “Forçaram entre uma folha de vidro e a outra e abriram um buraco puxando as peças que estavam nas araras. Trabalhamos com peças caras, de marca. Derrubaram as araras, quebraram cabides, um prejuízo muito grande para quem acabou de abrir”, contou o proprietário.
No entanto, ele diz que os problemas começaram quando ele estava construindo a loja. “O local tem iluminação deficiente, na época da construção furtaram materiais. Pedimos então mais segurança e que melhorassem a iluminação no local. Foi um pedido formal, protolizado na prefeitura e nada foi feito e agora eu fico com o prejuízo”, reclama o comerciante informando o número do protocolo (21.674).
Sem contrapartida
Para o comerciante, a principal reclamação é a falta de contrapartida do poder público. “Só no primeiro foram pagos R$ 3.192 de impostos para poder abrir a loja, e apesar de ter acontecido um crime, quando eu fui fazer o boletim de ocorrência, a polícia nem veio até minha loja alegando termos descaracterizado o local. É um descaso imenso”.
Segundo ele, diante de tantos problemas, a vontade é desistir. “Já sou funcionário público federal, e queria que essa loja servisse para meu filho começar a vida, para que ele construísse o futuro dele, mas desse jeito é melhor desistir”, lamenta.
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