Comandante da PM diz que carta do PCC apreendida no presídio é falsa

O comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos, informou que a suposta carta do PCC (Primeiro Comandante da Capital), com data de 2 de julho, apreendida pelo setor de inteligência da polícia no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, em Campo Grande, é falsa. De acordo com o comandante, comparando com outras cartas da […]

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O comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos, informou que a suposta carta do PCC (Primeiro Comandante da Capital), com data de 2 de julho, apreendida pelo setor de inteligência da polícia no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, em Campo Grande, é falsa.

De acordo com o comandante, comparando com outras cartas da facção apreendidas anteriormente, há fortes indícios que apontam que ela é inverídica. Tudo indica, que outras pessoas com outras intenções são os responsáveis, segundo o comandante. “O serviço de inteligência e a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), estão apurarando quem são essas pessoas e quais são as intenções delas”, disse o coronel.

A mensagem na suposta carta, obriga os criminosos, da facção para a execução de policiais, compra de fuzis, munições, drogas na Bolívia, além da realização de um cadastramento de policiais e agentes penitenciários no “caderno vermelho”. Além disso, na carta está que há “opressão” das policias em MS e por conta disso os outros estados estariam de “olho”.

Outro fator seria sobre questionamentos da quantidade de membros ‘ativos e excluídos’, da facção e ameaças a aqueles que estariam com a mensalidade atrasada, que, por conta disso teriam as famílias ameaçadas.

Outros pontos que constam no manuscrito são o recrutamento de novos membros para o PCC, tanto no País, quanto no Paraguai e Bolívia. E no final da carta, estão os telefones de vários presos.

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