Com amadores, Taiti já se sente vencedor na Copa das Confederações

O Taiti será representado na Copa das Confederações por uma seleção praticamente amadora – apenas um jogador atua profissionalmente, o atacante Marama Vahirua – em sua primeira participação no torneio. O pequeno país da Polinésia Francesa, no Oceano Pacífico, tem professores, administradores e outros profissionais da área de serviços que nas horas vagas praticam futebol. […]

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O Taiti será representado na Copa das Confederações por uma seleção praticamente amadora – apenas um jogador atua profissionalmente, o atacante Marama Vahirua – em sua primeira participação no torneio. O pequeno país da Polinésia Francesa, no Oceano Pacífico, tem professores, administradores e outros profissionais da área de serviços que nas horas vagas praticam futebol.

Mas nos últimos anos a equipe deu um salto regionalmente e conseguiu participar do Mundial Sub-20 no Egito, em 2009, e no ano passado confirmou a vaga para a competição no Brasil ao ganhar a Copa das Nações da Oceania pela primeira vez na história. “Foi um feito para o nosso pequeno país, pois nunca saímos do continente para uma disputa internacional no nível adulto”, conta o técnico Eddy Etaeta, que é um dos incentivadores do esporte em seu país.

Além de comandar a seleção desde 2010, ele também ajuda a organizar torneios e tem contato permanente com as categorias de base. Seu sonho era que o Brasil um dia pudesse ir para sua ilha da mesma forma que fez com a visita da seleção ao Haiti, em 2004 “Acho que isso nos ajudaria a gente a ter um grande salto.”

De qualquer forma, ele fará o caminho inverso com seus atletas e virá para o Brasil após um período de treinos na Guiana Francesa Ciente das dificuldades – vai enfrentar na estreia a Nigéria, depois a campeã mundial Espanha no Maracanã e por último o forte Uruguai em Recife -, Etaeta garante que só a presença na competição já é uma vitória para seu país.

O treinador garante que o elenco está animado para a disputa e sabe que Vahirua, que atua no futebol grego, pode ajudar a concretizar o sonho de marcar um gol na competição por ter grande experiência internacional. Uma curiosidade da seleção é que a família Tehau tem quatro membros na equipe: os irmãos Jonathan, Alvin e Lorenzo, além do primo Teaouni. Na briga pela vaga na Copa das Confederações, a família garantiu 15 dos 20 gols do Taiti.

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