Cirurgião é suspeito de mutilar corpo de ao menos 15 pacientes em Manaus
Suspeito de causar lesões corporais e mutilar o corpo de pelo menos 15 pacientes em Manaus, o médico cirurgião Carlos Jorge Cury Mansilla, 55, foi indiciado em seis inquéritos pela Polícia Civil do Amazonas. Ele responderá por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais. A polícia chegou até o médico depois de pacientes denunciarem o […]
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Suspeito de causar lesões corporais e mutilar o corpo de pelo menos 15 pacientes em Manaus, o médico cirurgião Carlos Jorge Cury Mansilla, 55, foi indiciado em seis inquéritos pela Polícia Civil do Amazonas. Ele responderá por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais.
A polícia chegou até o médico depois de pacientes denunciarem o caso em redes sociais, informando os prejuízos e sequelas em seu corpo. Contra ele pesa a acusação por três mortes.
Com prisão preventiva decretada desde dezembro do ano passado, o médico se apresentou na tarde dessa quarta-feira (27) ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Praça 14, zona sul de Manaus.
Munido de um salvo-conduto, ele justificou que não estava no Amazonas porque também trabalhava em Rondônia, prestou depoimento, e foi liberado para aguardar em liberdade a decisão da Justiça.
Segundo informações do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), Cury está registrado no Conselho de Rondônia com especialidade não registrada. Já no Conselho do Amazonas, ele consta como cirurgião-geral.
Vítimas
Entre as vítimas do médico está a corretora de imóveis Dores Areal. Ela foi uma das primeiras pacientes a denunciarem o médico, depois de sentir as lesões em seu corpo após ser submetida a lipoescultura e abdominoplastia com Cury.
A corretora afirmou já ter desembolsado R$ 130 mil para reparar os danos deixados pelo médico. Os procedimentos anteriores com Cury custaram R$ 22 mil.
Outra que afirmou ser vítima foi a empresária Andrea Bernardino. “Já detectei pelo menos 32 mulheres que foram mutiladas. Destas, 15 já estão com processo na Justiça”, informou a empresária.
Pesa contra Carlos Cury também acusação como o responsável pela morte de Laureci Fuzari. Ela morreu no dia 7 de agosto do ano passado, dois meses depois de passar por cirurgia. A denúncia é da empresária Thanany Marcela Fuzari, filha da vítima.
Inquéritos
“Estamos investigando o caso desde o ano passado, ouvindo depoimentos e colhendo provas”, explicou o delegado Mariolino Brito, titular do 1° DIP, acrescentando que os inquéritos serão encaminhados à Justiça. Também são esperados os resultados de laudos de perícia de outras nove pacientes.
Em outubro, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) recebeu denúncia do advogado Sérgio Ricardo Mota Cruz, que representa as vítimas. O advogado de Cury, Cristiano Naranjo, defendeu o cliente, alegando que “cada corpo reage de uma forma nas cirurgias plásticas”. Desde o ano passado, a polícia vem recebendo denúncias contra o médico.
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