Cidade do interior de MS monta armadilhas para a prevenção da Leishmaniose

Para capturar e analisar o mosquito flebótomo (Lutzomyialongipalpis), transmissor da leishmaniose visceral, diversas armadilhas foram montadas em residências selecionadas estrategicamente no município de Caracol – cidade a 384 quilômetros de Campo Grande. As armadilhas são uma espécie de lamparina com uma isca luminosa, um saco e exaustor. A luz atrai o mosquito, e uma ventoinha…

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Para capturar e analisar o mosquito flebótomo (Lutzomyialongipalpis), transmissor da leishmaniose visceral, diversas armadilhas foram montadas em residências selecionadas estrategicamente no município de Caracol – cidade a 384 quilômetros de Campo Grande.

As armadilhas são uma espécie de lamparina com uma isca luminosa, um saco e exaustor. A luz atrai o mosquito, e uma ventoinha suga os insetos para um saco coletor para dentro do recipiente através do exaustor. A operação é simples, basta acender a luz à noite e trocar o coletor de manhã.

Depois a equipe leva os insetos capturados para o laboratório que sinaliza em quais os locais da cidade há ou não o vetor da leishmaniose.

O inseto vetor da leishmaniose, doença que provoca lesões graves no corpo e pode ser transmitida às pessoas e animais.Segundo informações dos agentes, alguns animais como o rato do mato, o gambá, a raposa e o tamanduá, possuem o parasita da doença.

“O mosquito, como se alimenta de sangue, está sujeito a ser contaminado e, consequentemente, transmitir a doença às pessoas”, explicou o agente Luiz Antônio Aguilera, coordenador de vetores e endemias do município.

A leishmaniose canina não tem cura, por isso, o agente de Controle de Endemias ressalta que “o trabalho preventivo é essencial e todos devem proteger o animal em casa para que ele não fique doente”, finalizou Jose Oliveira da Silva.

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