Cibalena prova mais um ano que é o mais “querido” bloco de sujos de Corumbá

A expressão “um mar de gente” pode ser aplicada sem erros para a multidão que acompanhou o Cibalena na noite da sexta-feira, 08 de fevereiro, em Corumbá. O bloco de sujos é considerado o mais tradicional e que reúne o maior número de foliões. Neste ano, segundo estimativas da Polícia Militar, 15 mil pessoas desfilaram […]

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A expressão “um mar de gente” pode ser aplicada sem erros para a multidão que acompanhou o Cibalena na noite da sexta-feira, 08 de fevereiro, em Corumbá. O bloco de sujos é considerado o mais tradicional e que reúne o maior número de foliões. Neste ano, segundo estimativas da Polícia Militar, 15 mil pessoas desfilaram com o Cibalena pela avenida.

Para quem assistia a passagem do bloco, o asfalto da avenida foi substituído por uma massa compacta de foliões, cuja criatividade evidenciou colorido e alegria singulares só conseguidos durante o desfile do Cibalena.

Ao som das marchinhas executadas pela banda Trovão Azul, alguns foliões encarnavam o personagem como foi o caso de Jefferson Alves de Moura, que arrancou muitas risadas e fez sucesso já na concentração. Tudo isso porque ele ficou a cara da “Valéria”, personagem do programa humorístico Zorra Total.

“Sou fã do ator Rodrigo Santana, acho o trabalho dele maravilhoso. Penso que o trabalho de Corumbá devia ter algo a mais do que simplesmente se fantasiar, acho que todos que vestissem uma fantasia, teriam que encarnar o personagem”, contou o jovem ao Diário.

Aliás, o programa televisivo inspirou outras pessoas como foi o caso de Paulo Soares que se transformou em Adelaide, cujo bordão é “Eu sou a cara da riqueza”. Nem mesmo o adereço principal da personagem, o tablet, foi esquecido. “Vim tentar ganhar um dinheirinho porque custou caro o pano de minha fantasia, é importado”, brincou Paulo Soares ao mostrar o “modelito”.

O empenho em conseguir uma boa fantasia é grande, nem que para isso o folião se arrisque numa atividade que nunca testou. Foi o que fez Jeferson Alves de Moura cuja maquiagem foi o destaque em sua produção. Usando tinta guache branca e preta, ele deu cara a uma figura “apavorante”.

“Primeira vez que fiz, tentei usar a criatividade, demorou quase duas horas. Até meu filho ia se assustando, ele ia se afastando de mim”, disse ao contar que há muitos anos acompanha o Cibalena, porém, neste ano, resolveu vir caracterizado.

Já Rinaldo Acosta Souza, desfila há cerca de duas décadas com o bloco de sujos, mas este ano usou a autoestima como peça principal para inspirar sua fantasia. Ele escolheu um vestido longo, uma peruca e providenciou uma faixa na qual se intitulou Miss Cibalena 2013.

“O que é mais legal aqui é a diversão, esse bloco é de paz, não de briga, por isso todo ano estou aqui entre os amigos. Me julgar ‘a mais linda’ é apena uma brincadeira, pois todos aqui se empenham é para se divertir”, comentou.

Conforme o Cibalena ia percorrendo as ruas do centro até à avenida, novos foliões iam se agregando ao bloco, multiplicando o número de pessoas que como diz a letra do hino oficial “vivem de paz e amor num carnaval multicor”.

Ainda passaram pela avenida, outros blocos de sujos como “As poderosas” e “Há Jacú no Pau”, deixando a avenida lotada de foliões fantasiados.

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