Depois de seguidas altas, o preço da cesta básica começou a dar um refresco ao bolso do consumidor mês passado. Depois de ficar 3,59% cara entre abril e maio, a alimentação individual do campo-grandense caiu 1,95% em junho.

Mês passado terminou com a cesta básica individual custando R$ 275,91, R$ 5,49 a menos do que maio, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de Campo Grande.

Dentre as capitais do Centro-Oeste, Campo Grande tem o menor custo de alimentação, e a possui a terceira cesta básica mais barata entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento.

O comprometimento da renda do campo-grandense também caiu entre maio em junho. Mês passado, para comprar uma cesta básica era preciso usar 44,23% do salário mínimo líquido (já descontado 8% do INSS, ou R$ 623,76), pouco menor que os 45,11% necessários em maio.

Alimentos

Banana, leite e farinha foram os produtos que registraram as maiores quedas no preço médio entre maio e junho. Dos itens pesquisados pelo Dieese, somente o açúcar registrou aumento de preço (0,65%).

Tiveram queda nos preços médios a banana (-5,97%), leite (-5,05%), farinha de trigo (-3,06%), manteiga (-2,97%), óleo (-2,08%), tomate (-2,02%), batata (-1,97%), pão francês (-1,7%), feijão (-1,52%), café (-1,46%), arroz (1,33%) e carne (-1,18%).

Na família

Para atender as necessidades com alimentação, a família campo-grandense gastou R$ 827,73 em junho. Comparada com o custo da cesta familiar em maio (R$ 844,20), a diminuição foi de R$ 16,47. Este custo representa 1,22 vezes o salário mínimo bruto.

A cesta familiar conta com os produtos básicos para a alimentação de uma família composta de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.