Centro-Oeste garante aumento de receita cambial do frango no 1º quadrimestre

A distância em relação ao Sul – a primeira e até hoje principal Região exportadora do País – é grande. Mesmo assim o Centro-Oeste continua registrando aumentos expressivos nas exportações, confirmando a tendência de concentração, no centro do País, não só da produção, mas também do comércio externo de carne de frango. Desencadeadora do processo […]

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A distância em relação ao Sul – a primeira e até hoje principal Região exportadora do País – é grande.

Mesmo assim o Centro-Oeste continua registrando aumentos expressivos nas exportações, confirmando a tendência de concentração, no centro do País, não só da produção, mas também do comércio externo de carne de frango.

Desencadeadora do processo que tornou o Brasil o maior exportador mundial de carne de frango, a Região Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2013 detendo 71% do volume e da receita cambial da carne de frango, contra uma participação entre 17% e 18% do Centro-Oeste.

Mesmo assim, esta última foi a que mais cresceu no quadrimestre, tanto no volume como na receita. Já no Sul a expansão ficou restrita à receita cambial.

É verdade que, entre os estados exportadores do Nordeste, a expansão relativa foi significativa – de 377% no volume e de quase 525% na receita.

Mas, nominalmente, o volume adicional não chegou a um décimo do adicional do Centro-Oeste.

E, na receita cambial, o incremento nordestino correspondeu a apenas 4% do incremento registrado no Centro-Oeste.

Aliás, ao obter um aumento de receita da ordem de 25% em relação ao mesmo quadrimestre de 2012, a Região Centro-Oeste neutralizou não só o baixo crescimento da Região Sul, mas também as quedas observadas no Sudeste e Norte.

Foi, em resumo, quem garantiu o aumento de 6% na receita cambial do primeiro quadrimestre de 2013.

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