Caxirola é proibida na Copa das Confederações

Herdeira da vuvuzela, instrumento musical que fez sucesso na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, a brasileira caxirola está vetada para a Copa das Confederações e não poderá ser usada nos estádios do evento, disse nesta segunda-feira o gerente-geral de segurança do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL), […]

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Herdeira da vuvuzela, instrumento musical que fez sucesso na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, a brasileira caxirola está vetada para a Copa das Confederações e não poderá ser usada nos estádios do evento, disse nesta segunda-feira o gerente-geral de segurança do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL), Hilário Medeiros.

A decisão de proibir a caxirola entrará em vigor a partir do próximo domingo, quando a Fifa realiza seu último evento-teste antes da Copa das Confederações, o amistoso Brasil x Inglaterra, no Maracanã.

Segundo Medeiros, a proibição foi definida em conjunto pelo governo federal, COL e Fifa depois da confusão ocorrida em um evento-teste na Arena Fonte Nova, em Salvador, em abril.

Torcedores do Bahia irritados com o desempenho do time diante do rival Vitória lançaram o instrumento no gramado. A partida precisou ser interrompida e os próprios jogadores tiveram que retirar os objetos do campo.

“Não será permitida agora nem na Copa das Confederações a entrada de instrumentos musicais… Foi feito um evento-teste em Salvador com a caxirola, e depois as áreas de segurança da Fifa, governo e comitê organizador chegaram a essa posição”, disse Medeiros.

“Tanto para o amistoso quanto para a Copa das Confederações trabalhamos com a não permissão desse equipamento nos estádios”, acrescentou.

Na Copa da África do Sul, a vuvuzela, uma espécie de corneta com som intenso utilizada pelos sul-africanos normalmente nos estádios, foi uma sensação entre torcedores, mas recebeu críticas de jogadores, técnicos e da mídia. O som alto emitido pela vuvuzela incomodou atletas e treinadores na comunicação durante os jogos.

SEGURANÇA E FILAS

O COL afirmou ainda que não acredita que acontecerão longas filas de torcedores nos acessos ao Maracanã no amistoso Brasil x Inglaterra.

Na partida entre Flamengo e Santos, no domingo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, longas filas se formaram no entorno do estádio. Segundo o COL, a empresa responsável pela venda de ingressos decidiu usar leitores ópticos para validar ingressos antes da passagem dos torcedores pelas catracas, o que ocasionou a demora.

“Esse procedimento não será adotado aqui no domingo. Fizeram isso porque houve muita falsificação de ingresso na final do campeonato do Distrito Federal”, disse o gerente-geral do COL, Thiago Paes.

Pelo menos 2.000 homens vão trabalhar na segurança do amistoso no Maracanã. Serão de 1.000 a 1.200 agentes de segurança privada, 350 policiais militares e homens de outras cinco forças e instituições.

Será testado pelo primeira vez no novo Maracanã um sistema de segurança com 383 câmeras, que irá monitorar os torcedores dentro do estádio. Segundo o COL, os sistemas de telecomunicações e transmissão, o serviço de hospitalidade e o centro de mídia ainda não vão operar nos moldes e padrões previstos para a Copa das Confederações.

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