Carcaça de baleia de 14 metros é achada em praia deserta de Peruíbe

Encalhada há pelo menos três dias, uma carcaça de baleia tem chamado a atenção de quem se dirige à Praia Deserta, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Em avançado estágio de decomposição, o animal ainda não tem previsão para ser retirado do local. Segundo a Prefeitura de Peruíbe, em casos como esse, a responsabilidade […]

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Encalhada há pelo menos três dias, uma carcaça de baleia tem chamado a atenção de quem se dirige à Praia Deserta, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Em avançado estágio de decomposição, o animal ainda não tem previsão para ser retirado do local.

Segundo a Prefeitura de Peruíbe, em casos como esse, a responsabilidade é da Polícia Ambiental. O Corpo de Bombeiros e a equipe do Aquário Municipal da cidade também estão a par da situação.

A Polícia Ambiental informou que, a princípio, como o local é deserto, não há como fazer a retirada da baleia. Além disso, as condições climáticas atrapalham o trabalho na região.

O biólogo responsável pelo Aquário, Thiago Augusto do Nascimento, revela que esteve na praia para avaliar a ocorrência. “Quando essa baleia apareceu, na última quarta-feira (20), muitas pessoas nos telefonaram. Fomos até lá para saber o que estava acontecendo e poder dar mais informações para a população. Fizemos o registro da espécie, pegamos as medidas do animal, que tem aproximadamente 14 metros e 30 centímetros, e fomos embora. Não somos especializados nesse tipo de ocorrência, mas ajudamos os órgãos ambientais”, conta.

O profissional corroborou o que foi dito pela Polícia Ambiental, que de fato as condições não são as ideais para o resgate do animal. “Pode ser que a maré consiga levá-la de volta para o mar. Com isso, a baleia poderia encalhar em outra praia, o que facilitaria a tarefa do resgate, pois seria possível chegar de carro, bem como levar os tratores da prefeitura para enterrar o animal. Na Praia Deserta, você só chega por trilha, após 40 minutos de viagem, ou por mar”, explica.

Nascimento também comenta que é comum que animais dessa espécie, chamados de Baleia-de-bryde, fiquem encalhados nas praias do litoral de São Paulo. “Por coincidência, temos a ossada de uma baleia da mesma espécie na frente do nosso aquário. Ela encalhou em Guarujá. É um fato comum, já foram registrados muitos outros casos na região. Esse tipo de baleia faz algumas migrações e costumam passar pelas praias do litoral paulista”, finaliza.

Carcaça de baleia de 14 metros é achada em praia deserta de Peruíbe

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