Caracas repudia críticas de Obama a sistema eleitoral venezuelano

O governo da Venezuela repudiou neste sábado (04/05) as críticas do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao sistema eleitoral do país. Em viagem ao México, Obama afirmou que “o povo venezuelano deve determinar seu próprio destino, livre das práticas que foram banidas em boa parte da América Latina”. Em comunicado lido pelo chanceler Elías […]

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O governo da Venezuela repudiou neste sábado (04/05) as críticas do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao sistema eleitoral do país. Em viagem ao México, Obama afirmou que “o povo venezuelano deve determinar seu próprio destino, livre das práticas que foram banidas em boa parte da América Latina”.

Em comunicado lido pelo chanceler Elías Jaua, a Venezuela afirmou que, ao apoiar a atitude do candidato derrotado Henrique Capriles de não reconhecer o resultado das eleições presidenciais de 14 de abril, os Estados Unidos estão criando um novo Pinochet, em referência ao ditador que comandou o Chile de 1973 a 1990.

“Presidente Obama, o povo da Venezuela exerce amplamente liberdades e direitos que os norte-americanos estão longe de alcançar”, afirmou Jaua.

A Venezuela também argumentou que Washington executa um plano para provocar uma “guerra de cachorros” no país, o que “justificaria a intervenção imperialista”.

Posteriormente, em cadeira nacional, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, responsabilizou Obama pelas ações violentas ocorridas no país depois das eleições e que deixaram ao menos nove mortos.

“Não aceitemos, não deixemos que nos alucinem de que é só mais uma declaração: não é só mais uma declaração. Ele (Obama) está dando seu beneplácito, a ordem à direita fascista para que ataque o povo da Venezuela”, defendeu Maduro.

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