Candidato governista deve ganhar eleições em Honduras

As projeções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Honduras apontam a vitória do candidato governista Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional (PN), nas eleições realizadas ontem (24) no país. Até a manhã de hoje ainda não havia definição sobre o vencedor do pleito. Tanto Hernández quanto a sua principal opositora, Xiomara Castro, do Partido Liberdade […]

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As projeções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Honduras apontam a vitória do candidato governista Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional (PN), nas eleições realizadas ontem (24) no país. Até a manhã de hoje ainda não havia definição sobre o vencedor do pleito. Tanto Hernández quanto a sua principal opositora, Xiomara Castro, do Partido Liberdade e Refundação (Libre), declararam-se vencedores. O Partido Libre não reconheceu a vitória do opositor depois de um informe divulgado pelo tribunal na madrugada desta segunda-feira, em que se demonstrava a liderança do candidato do PN.

De acordo com o terceiro e último informe do TSE hondurenho, divulgado nesta manhã, foram contabilizados 54,7% das mesas de votação, que tiveram 61% da participação dos eleitores. Segundo o boletim, Hernández teve 34,27% dos votos – mais de 556,3 mil – e Xiomara Castro, 28,67% – 455,5 mil. Outros seis candidatos participaram da disputa, mas não têm chances de ser eleitos.

As apurações das eleições começaram no início da noite de ontem depois de mais oito horas de votação. Segundo o TSE, a votação transcorreu com tranquilidade. Estima-se que cerca de 5,3 milhões de pessoas tenham ido às urnas em Honduras. As eleições foram observadas por uma missão da Organização das Nações Unidas, da Organização dos Estados Americanos e da União de Nações Sul-Americanas.

Na disputa presidencial do país, Juan Orlando Hernández e Xiomara Castro representaram alternativa às configurações políticas hondurenhas e o desempenho favorável dos candidatos nas pesquisas de intenção de voto mostravam tendência de redução da influência do bipartidarismo no país, que se alterna entre os partidos Nacional (do atual presidente) e Liberal.

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