Campo-gradenses aderem à moda da hospedagem sem custo para o viajante
O custo da hospedagem costuma ser uma das coisas mais caras na hora de planejar uma viagem, seja ela dentro do país ou lá fora. Pensando nisso, muitas pessoas têm utilizado serviços que faz esse valor reduzir a zero ou ficar bem mais barato que o pagamento de um hotel. O couchsurfing e o Airbnb, […]
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O custo da hospedagem costuma ser uma das coisas mais caras na hora de planejar uma viagem, seja ela dentro do país ou lá fora. Pensando nisso, muitas pessoas têm utilizado serviços que faz esse valor reduzir a zero ou ficar bem mais barato que o pagamento de um hotel. O couchsurfing e o Airbnb, serviços já caíram no gosto dos estrangeiros, têm ficado cada vez mais comum aqui em Campo Grande.
Usuário, tanto do couchsurfing quanto do Airbnb, o empresário Estevão Rizzo diz que cada serviço tem suas vantagens. E na hora de escolher qual utilizar é preciso levar em consideração o que se espera da viagem.
Para ele, o grande benefício do couchsurfing é a possibilidade de fazer amizades e conhecer gente diferente. “Se você viaja para um país estrangeiro por uma agência, ou algo assim, vai ficar fazendo programas de turistas. Já, se fica na casa de alguém da região, como propõe o couchsurfing, vai conhecer a cidade como ela é. As pessoas da região, a cultura, aquele restaurantezinho típico que só quem mora na cidade conhece”, diz.
“Você deixa de ser um sightseeing, que é uma expressão inglesa que quer dizer pessoas que veem coisas, e passa a vivenciar a cultura. Se for para ir a Paris e ver a Torre Eiffel eu vejo de uma foto. Lá eu quero conhecer a vida parisiense”, emenda.
A mesma possibilidade de conhecer e vivenciar a cultura de um lugar acontece quando recebemos alguém de outro lugar em casa. “Você recebe as pessoas e conhece a cultura daquele país. Ela vai te contar como é o país dela, o jeito das pessoas, a comida típica. É uma maneira de aprender também, sem ter ido até o local”, pontua.
Da mesma opinião, outro usuário do couchsurfing, o português João Luis Silva diz que já recebeu pessoas em casa, mas diz que apesar de precisar de sorte na hora de ser recebido gostou mais da experiência de ocupar “sofá” do jornalista João Humberto, quando veio a Campo Grande, do que ter recebido alemães na sua casa em Portugal.
“Pessoalmente é sempre mais fácil receber do que ser recebido. Assim que receber pessoas foi muito positivo. Já ser recebido requer, além de muita sorte na pessoa que te recebe, tens que perder um pouco a vergonha e aceitar que se a pessoa está a utilizar o coachsurfing é porque é alguém extrovertido sem muitos complexos em partilhar o seu espaço. Das duas experiências a que mais gostei foi, sem dúvida, ter ido para Campo Grande e ter conhecido pessoas especiais”, diz.
Trabalho
Mas, se a viagem for a trabalho, Estevão defende o uso do Airbnb. A plataforma virtual, diferentemente do couchsurfing, que oferece um sofá, uma cama, sem custo algum aos usuários da rede social, cobra pelo serviço.
Na plataforma online os usuários procuram pessoas que oferecem um quarto da casa, ou mesmo a casa inteira, em alguns casos, para alugar por temporadas. Os valores, no geral, são bem mais baixos que os de hospedagens comuns. Com a vantagem de se ter uma casa ou um apartamento inteiro à disposição.
“No Airbnb não é uma relação de favor. É uma prestação de serviço. É o meio termo entre um hotel e cada de uma pessoa. É mais barato que ficar em hotel e mais bacana porque você também conhece a cultura do local, já que fica no apartamento da pessoa, com ela lá ou não, mas vê como é o bairro, as pessoas, também vivencia o jeito da região”, diz.
Veja onde encontrar os serviços:
https://www.couchsurfing.org/
https://www.airbnb.com.br
https://www.roomorama.com
http://localo.com
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