Brasileiro paga preços exorbitantes por serviços básicos
O Brasil recebeu a notícia, na última semana, de que é dono da tarifa de celular mais cara do mundo. Enquanto o minuto de ligação no Brasil custa em média US$ 0,71, em Hong Kong sai por US$ 0,01, de acordo com Pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Apesar de ter sido contestada por […]
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O Brasil recebeu a notícia, na última semana, de que é dono da tarifa de celular mais cara do mundo. Enquanto o minuto de ligação no Brasil custa em média US$ 0,71, em Hong Kong sai por US$ 0,01, de acordo com Pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UIT). Apesar de ter sido contestada por representantes do setor, a informação não surpreendeu. O país é conhecido por cobrar mais em outros serviços também, em comparação com os preços praticados nos demais países.
O cenário pode ser traçado a partir do custo de serviços básicos como saneamento, energia elétrica, telecomunicações e combustível. Os motivos levantados pelos líderes desses setores apontam um culpado unânime: os impostos. Mesmo que estes sejam retirados, no entanto, ainda teremos uma oferta mais cara que de outras nações.
Para o economista Francisco Lopreato, professor da Unicamp e especialista em Economia Monetária e Fiscal, além da tributação, o problema seria a alta margem de lucro dos produtos e serviços oferecidos aqui. Um exemplo interessante, afirma, seria o valor dos carros comercializados no país. A incidência de impostos é bastante significativa, mas, mesmo se fosse retirada, ainda restaria um preço superior ao praticado em países como os Estados Unidos.
“Temos um problema de impostos, sim, o peso deles é significativo. Agora, não dá para jogar tudo nas costas do imposto. É preciso perguntar, será que o problema é só o imposto, mesmo? É muito mais fácil jogar a culpa em cima do imposto (porque aí o problema é sempre do estado), do que reconhecer que a taxa de rentabilidade [margem de lucro] embutida na atividade deles também é muito alta. Em telecomunicações, a rentabilidade é bastante significativa. Aliada ao alto custo da tributação, se justifica como a tarifa mais cara do mundo”, declarou Lopreato.
Nos serviços de telecomunicações, energia elétrica e combustíveis, a incidência de impostos representa em torno de 40% da receita dos organismos estaduais, comenta o economista. “Varia de estado para estado, mas, em geral, o peso das três fontes na arrecadação do ICMS estadual é muito forte”, explica.
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