BNDES terá mais R$ 1 bi a mais para financiar construção de armazéns

O programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para armazenagem, o BNDES Cerealistas, terá mais R$ 1 bilhão para financiar a construção e ampliação de silos e estruturas auxiliares. O BNDES Cerealista foi criado em abril de 2008, para apoiar o desenvolvimento, modernização e ampliação da capacidade de armazenagem do Brasil. A ampliação […]

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O programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para armazenagem, o BNDES Cerealistas, terá mais R$ 1 bilhão para financiar a construção e ampliação de silos e estruturas auxiliares.

O BNDES Cerealista foi criado em abril de 2008, para apoiar o desenvolvimento, modernização e ampliação da capacidade de armazenagem do Brasil.

A ampliação dos recursos ocorre num momento em que o governo brasileiro tem destinado mais financiamentos para tentar reduzir o déficit de armazenagem no país, um dos maiores produtores agrícolas do mundo.

O governo prevê liberar R$ 25 bilhões em financiamentos pelos próximos cinco anos para investimentos em armazenagem.

O BNDES informou ainda que o volume de R$ 1 bilhão em recursos estará disponível com juros de 3,5% ao ano, em comparação aos 5% ao ano (TJLP) acrescidos das remunerações do BNDES e do agente financeiro anteriormente.

Além da taxa de juro menor, o banco ampliou o prazo de pagamento para 180 meses, incluindo uma carência de até três anos, contra 144 meses anteriormente.

As novas condições passarão a valer para operações contratadas até 31 de dezembro de 2013.

Segundo a nota do BNDES, devem ser beneficiadas empresas cerealistas, com sede e administração no Brasil, que exerçam as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos in natura de origem vegetal.

A alteração foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional, em sua reunião no final de junho e agora foi referendada pela diretoria do BNDES.

De 2008 até o final de abril deste ano, foram registradas 106 operações via BNDES Cerealista, com desembolsos de R$ 221,8 milhões.

A insuficiência de armazéns para estocar acaba levando produtores a vender os grãos à medida que avança a colheita, concentrando o escoamento da safra e pressionado as cotações no mercado.

A armazenagem da crescente safra de grãos do Brasil representa um desafio especialmente para o Centro-Oeste do país, grande produtor agrícola que está distante dos portos exportadores.

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