Bebês expostos ao hormônio do estresse no útero podem se tornar depressivos

Algumas pessoas podem ser mais propensas a desenvolver ansiedade e depressão. A resposta para isso pode estar no útero de suas mães, por não existir mecanismos que impeçam a passagem de substâncias que provocam estes problemas. Os cientistas descobriram uma enzima presente no útero e no cérebro dos bebês que parece protegê-los dos altos níveis […]

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Algumas pessoas podem ser mais propensas a desenvolver ansiedade e depressão.

A resposta para isso pode estar no útero de suas mães, por não existir mecanismos que impeçam a passagem de substâncias que provocam estes problemas.

Os cientistas descobriram uma enzima presente no útero e no cérebro dos bebês que parece protegê-los dos altos níveis de hormônio do estresse – o cortisol.

Mas, para algumas mulheres, essa defesa natural é deficiente ou simplesmente não existe, isso devido aos genes ou apenas a uma dieta inadequada.

A boa notícia é que os pesquisadores também descobriram uma molécula no sangue que indica se o bebê foi exposto a altos níveis de estresse enquanto estava no útero da mãe.

As pesquisas mostram que os bebês expostos ao cortisol de suas mães são mais propensos a mostrar sinais de transtorno de ansiedade, quando eles começam a crescer.

O professor Jonathan Seckl, endocrinologista do Instituto de Pesquisa Médica da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, declarou ao jornal The Telegraph que tinha encontrado uma enzima na placenta e ao redor dos bebês: “Parece ser uma barreira natural aos hormônios do estresse. Se você inibir essa barreira, então, você começa a ter crianças que nasçam com baixo peso ao nascer e tenham alterações de comportamento quando começam a crescer”, disse.

Segundo o professor Alon Chen, neurobiólogo do Instituto Weizerman, o final da gestação parece ser uma “janela muito sensível” para a susceptibilidade dos bebês ao estresse da mãe.

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