Azambuja não quer participar de conselho político e Chaves pode amargar segunda derrota

O secretário de Governo do prefeito Alcides Bernal (PP), Pedro Chaves, deve ter muita dificuldade para conseguir formar, sozinho, um conselho político para auxiliar o Poder Executivo. A proposta, feita pelo PT há vários meses, só foi aceita pelo prefeito há alguns dias, após ameaça de que os vereadores petistas deixariam a administração. Porém, a […]

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O secretário de Governo do prefeito Alcides Bernal (PP), Pedro Chaves, deve ter muita dificuldade para conseguir formar, sozinho, um conselho político para auxiliar o Poder Executivo. A proposta, feita pelo PT há vários meses, só foi aceita pelo prefeito há alguns dias, após ameaça de que os vereadores petistas deixariam a administração. Porém, a demora desagradou as lideranças, que agora não querem se arriscar.

“Eu não gostaria de fazer parte de conselho político, até porque quero ver como vai ser o encaminhamento do prefeito, que até agora sempre desprezou os partido e nunca se interessou em fazer uma administração compartilhada e resolver problemas de cg”, criticou o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB).

O deputado não descarta uma participação futura, já que pretende ajudar a cidade no que for preciso. Porém, entende que a nomeação do secretário e de um conselho não vai resolver todos os problemas.

“Não basta nomear e dizer que está tudo resolvido. Tem que resolver a questão administrativa. O PSDB não está atrás de cargo. Quem tem que montar composição política e administrativa é o chefe do Poder Executivo e o PSDB nunca participou. Continuamos fora e não temos interesse em participar de conselho político”, garantiu.

Pedro Chaves entrou em contato com Azambuja no início da semana para anunciar que aceitaria o convite de Bernal. Na ocasião, ele aproveitou para convidar o PSDB a voltar para a base de sustentação, mas não conseguiu nenhuma garantia.

“Ele me ligou dizendo que aceitaria a secretaria de Governo e gostaria da participação do PSDB no Governo. Mas, disse a ele que não tomo decisão isolada e que entendo que primeiro deveria arrumar a questão política e principalmente administrativa, que tem um monte de problemas gerenciais”, contou.

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