Autópsia digital dispensa bisturi

A Grã-Bretanha introduziu o primeiro escâner em 3D para a realização de autópsias digitais sem a necessidade de cirurgias invasivas. Segundo o especialista forense Peter Vanezis, o corte é feito virtualmente, e é possível passar pelas camadas de tecido, ver os ossos e os órgãos, exatamente como em uma autópsia, mas sem fazer um corte. […]

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A Grã-Bretanha introduziu o primeiro escâner em 3D para a realização de autópsias digitais sem a necessidade de cirurgias invasivas.

Segundo o especialista forense Peter Vanezis, o corte é feito virtualmente, e é possível passar pelas camadas de tecido, ver os ossos e os órgãos, exatamente como em uma autópsia, mas sem fazer um corte.

O equipamento permitirá que familiares tenham a opção de escolher entre um procedimento convencional e uma autópsia digital, que deverá custar cerca de R$ 1,9 mil.

Alguns acadêmicos, porém, estão céticos em relação à precisão do aparelho, e dizem que as imagens não conseguem comprovar as causas mais comuns de morte.

Apesar das críticas, os envolvidos no projeto acreditam que a autópsia digital venha a ser uma boa opção para comunidades que contestam o procedimento por motivos religiosos ou familiares que resistem à ideia de que o corpo de um ente morto seja cortado e aberto.

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