Atlético tem apoio do presidente da CBF para jogar final no Independência

O Atlético-MG ganhou um forte aliado para tentar reverter a marcação do segundo jogo da final da Libertadores do Mineirão e enfrentar o Olimpia, no Estádio Independência, como é desejo do clube.  O presidente José Maria Maríin informou, neste sábado, que irá exigir o direito de o alvinegro mineiro mandar a segunda partida contra o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Atlético-MG ganhou um forte aliado para tentar reverter a marcação do segundo jogo da final da Libertadores do Mineirão e enfrentar o Olimpia, no Estádio Independência, como é desejo do clube.  O presidente José Maria Maríin informou, neste sábado, que irá exigir o direito de o alvinegro mineiro mandar a segunda partida contra o time paraguaio no estádio do Horto, na capital mineira.

“A CBF não quer polemizar com a Conmebol, a entidade a qual é filiada e tem as melhores relações, mas sim lutar por um pleito que entende ser legítimo. Por isso, vamos exigir o direito de o Atlético Mineiro disputar o segundo jogo da final na sua casa, o Estádio Independência”, explicou José Maria Marin em comunicado oficial feito pela CBF.

Em conversa na última quinta-feira, por telefone, quando o Atlético foi parabenizado por chegar a final, o presidente Alexandre Kalil pediu ajuda para Marin, para que o jogo da decisão ocorra na casa do clube, no estádio Independência.

No mesmo dia, a Conmebol havia comunicado de forma oficial que a partida acontecerá no Mineirão. A instituição se respalda com regulamento da Libertadores, que prevê que a final seja disputada em um estádio com capacidade mínima para 40 mil pessoas, aquém do comportado pelo Independência.

Porém, o Atlético tenta convencer a entidade que o Independência, apesar de comportar apenas 23 mil pessoas, tem estrutura e conforto com padrão de Copa do Mundo. O clube destaca que os dois times e os torcedores e convidados serão bem atendidos no estádio do horto.

O presidente da CBF lembrou que o Defensores del Chaco, local do primeiro jogo, na próxima quarta-feira, não conta com o público mínimo exigido pela Conmebol. “O Independência, repito, é a casa do Atlético e é no seu estádio que ele tem de disputar a final da Libertadores. Assim como o Olimpia vai jogar na sua casa, o Defensores del Chaco, que também não tem capacidade para 40 mil pessoas, o Atlético tem o direito de exercer o seu mando de campo”, disse o comunicado.

O dirigente afirmou que acompanhará ao vivo os dois jogos da final da Libertadores. “Na quarta-feira, estarei no Defensores del Chaco para torcer pelo Atlético, e estou certo de que não haverá problema algum. Pelo mesmo raciocínio, pelo cumprimento do princípio da igualdade, estarei no dia 24 de julho na casa do Atlético, no Independência”, salientou.

Conteúdos relacionados