Morteiros caíram sobre uma cantina da Universidade de Damasco nesta quinta-feira, matando pelo menos 12 pessoas e deixando 20 feridas, segundo informações de meios de comunicação estatais.

Os rebeldes sírios, que lutam para derrubar o governo do presidente Bashar Assad, começaram a disparar bombas contra a capital no início deste ano, mas os ataques se tornaram cada vez mais comuns nas últimas semanas, na medida em que os opositores de Assad começaram a entrara em confronto com forças do governo nas regiões Leste e Sul da capital.

A televisão estatal disse que 12 pessoas foram mortas quando morteiros atingiram a cantina do departamento de arquitetura da universidade, que fica no bairro central de Baramkeh. Uma autoridade síria, que falou em condição de anonimato à Associated Press, informou que 20 pessoas ficaram feridas.

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, que ocorreu dois dias depois de os rebeldes terem lançado uma barragem de morteiros que contra Damasco, que terminou com a morte de pelo menos três pessoas e feriu dezenas.

Esses ataques raramente provocam muitas vítimas, mas têm quebrado a aura de normalidade que o regime tenta cultivar em Damasco.

O governo responsabiliza os opositores, a quem chama de “terroristas”, pelos ataques. A emissora estatal Al-Ikhbariya mostrou imagens de mesas e cadeiras plásticas reviradas, vidro quebrado e livros e canetas espalhados pelo chão. Poças de sangue eram vistas no chão da cantina. O grupo ativista Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres, confirmou o ataque e informou que vários dos feridos estão em estado grave. As informações são da Associated Press.,