Ataque a comício político no Paquistão deixa 14 mortos

A explosão de uma bomba num comício político, realizado por um importante partido islamita do Paquistão, matou 14 pessoas de deixou dezenas de feridas, informou um funcionário do governo. O ataque foi realizado na região tribal de Kurram, noroeste do país, contra o partido Jamiat-e-Ulema e é o mais recente incidente violento contra candidatos, escritórios […]

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A explosão de uma bomba num comício político, realizado por um importante partido islamita do Paquistão, matou 14 pessoas de deixou dezenas de feridas, informou um funcionário do governo. O ataque foi realizado na região tribal de Kurram, noroeste do país, contra o partido Jamiat-e-Ulema e é o mais recente incidente violento contra candidatos, escritórios e eventos relacionados às eleições parlamentares no país, marcadas para o dia 11 de maio.

O Taleban é o principal suspeito dos atos violentos contra partidos liberais e seculares, mas o ataque desta segunda-feira teve como alvo uma legenda que tem uma opinião mais favorável ao grupo militante.

A bomba, que aparentemente foi instalada perto do palco principal do comício, matou 14 pessoas e deixou 50 feridas, disse Javed Khan, administrador do governo da região tribal de Kurram. Dois líderes do partido que estavam discursando durante o evento saíram ilesos, afirmou Khan.

Um dos candidatos, Ainuddin Shakir, disse a uma emissora de televisão local que a explosão aconteceu quando os candidatos encerravam o evento e deixavam o palco. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela explosão.

O partido Jamiat-e-Ulema Islam é considerado uma legenda que apoia a luta do Taleban contra os Estados Unidos e seus aliados. O partido também tem simpatia pelo Taleban paquistanês, que tem combatido tropas do governo do Paquistão e busca estabelecer um governo islâmico extremista no país.

Os líderes do partido costumam se opor às operações militares paquistanesas contra militantes na região tribal e pedem negociações com os militantes.

A eleição que será realizada no próximo domingo é histórica no país, pois vai marcar a primeira vez que um governo democraticamente eleito vai concluir seu mandado, que será entregue a outro governo também escolhido pelo voto.

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