Asteroide vai passar muito próximo da Terra em 15 de fevereiro

Um asteroide vai passar bastante próximo da Terra na próxima semana, porém não há chances de a rocha espacial atingir o planeta, de acordo com cientistas. Batizado de 2012 DA14, a pedra de 45 metros de largura vai passar a uma distância de 27,7 mil quilômetros no dia 15 de fevereiro – uma distância menor […]

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Um asteroide vai passar bastante próximo da Terra na próxima semana, porém não há chances de a rocha espacial atingir o planeta, de acordo com cientistas. Batizado de 2012 DA14, a pedra de 45 metros de largura vai passar a uma distância de 27,7 mil quilômetros no dia 15 de fevereiro – uma distância menor do que a mantida por satélites de comunicação na órbita terrestre. Apesar de o voo ser o mais próximo já registrado para um asteroide desse tamanho, não há razão para temer.

Se estivesse em rota de colisão com a Terra, o asteroide produziria um impacto equivalente a 2.5 megatons de TNT – o equivalente a uma bomba atômica. E essa é apenas uma das mais de 500 mil rochas espaciais ao redor do planeta. O impacto seria capaz de destruir uma grande cidade como Londres. A próxima passagem de um asteroide nas proximidades do planeta só deve acontecer em 2046 – a uma distância muito maior, de 1 milhão de quilômetros.

“A Nasa pode prever com precisão o caminho do asteroide com as observações feitas, e é possível afirmar que não há chance de o asteroide entrar em rota de colisão com a Terra”, informou a agência espacial americana em um comunicado. “Mesmo assim, a passagem vai fornecer uma oportunidade única para pesquisadores estudarem um objeto como esse tão de perto.”

A agência espacial americana vai fazer uma entrevista coletiva sobre o fato na quinta-feira. O 2012 DA14 foi descoberto por astrônomos há um ano. O asteroide será visível até mesmo através de binóculos e pequenos telescópios, especialmente na Ásia, Austrália e Europa Oriental. Apesar de não haver risco para os humanos, é possível que a rocha impacte algum satélite ou veículo espacial. A chance, no entanto, é pequena, segundo a Nasa.

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