Assembleia e Câmara votam às pressas reajuste salarial e debate promete polêmica
Diante do impasse entre algumas categorias, ficou para a reta final a apreciação dos projetos de reajuste salarial dos servidores estaduais e municipais. A folha de pagamento precisa rodar ainda nesta semana e apressa a votação na Assembleia Legislativa e na Câmara de Campo Grande. Na semana passada, os deputados estaduais aprovaram, em duas sessões […]
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Diante do impasse entre algumas categorias, ficou para a reta final a apreciação dos projetos de reajuste salarial dos servidores estaduais e municipais. A folha de pagamento precisa rodar ainda nesta semana e apressa a votação na Assembleia Legislativa e na Câmara de Campo Grande.
Na semana passada, os deputados estaduais aprovaram, em duas sessões extraordinárias, o Projeto de Lei 058/2013, que concede 5% de revisão salarial geral aos servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações do Poder Executivo do Estado.
Até segunda-feira (20) à noite, o governador André Puccinelli (PMDB) promete negociar com a Polícia Civil e Militar, que rejeitam proposta de reajuste de 7% em 2013, 8% em 2014 e 12% em 2015.
Diante do impasse, a tabela de aumento salarial das categorias deverá chegar à Assembleia na terça-feira (21). Os policiais pedem reajuste salarial de 25%, mas sinalizam aceitar um “meio-termo”. Na semana passada, a categoria foi à Casa de Leis para pedir o apoio nas negociações com o governo.
O prefeito Alcides Bernal (PP), por sua vez, encaminhou à Câmara Municipal, na noite de sexta-feira (17), projeto único com reajuste salarial de 7,5% a 18% para servidores públicos de todas as categorias. A maior correção (18%) será aplicada aos mais de 8,6 mil funcionários administrativos. Os 1,3 mil médicos terão reajuste de 15%, enquanto as demais categorias de nível superior terão 7,5% de aumento.
Na Câmara, a oposição ao prefeito é a grande maioria. Ciente da situação, o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, pediu ao presidente do Legislativo, vereador Mário Cesar (PMDB), para o projeto ser votado com “tranquilidade”. O vereador, por sua vez, ponderou que “algumas categorias estão insatisfeitas”.
Tanta na Assembleia quanto na Câmara, os projetos de aumento salarial serão apreciados em regime de urgência. Dessa forma, será necessário acordo de líderanças para garantir a votação.
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