Após polêmicas, Lúcio deve trocar São Paulo por clube árabe

Afastado do elenco do São Paulo que enfrenta o Corinthians neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, que que viaja na segunda-feira para torneios amistosos na Alemanha, em Portugal e no Japão, o zagueiro Lúcio não deve mais atuar pelo clube. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o jogador será negociado pela diretoria, sendo o […]

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Afastado do elenco do São Paulo que enfrenta o Corinthians neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, que que viaja na segunda-feira para torneios amistosos na Alemanha, em Portugal e no Japão, o zagueiro Lúcio não deve mais atuar pelo clube. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o jogador será negociado pela diretoria, sendo o mundo árabe o destino mais provável.

À publicação, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, não confirmou a saída. Lúcio chegou ao clube em janeiro como grande contratação defensiva, em uma espécie de resposta ao desinteresse pelo ídolo Diego Lugano. O futebol não agradou ao clube, no entanto, e ele acabou por se envolver em polêmicas.

No primeiro semestre, foi substituído em partida da Copa Libertadores contra o Arsenal de Sarandí e se recusou a esperar o restante do elenco no vestiário, indo direto para o ônibus. Confrontado, alfinetou o então técnico Ney Franco ao dizer que o jogo estava 0 a 0 quando foi substituído – o São Paulo foi derrotado por 2 a 1. Segundo a publicação, a intenção de negociá-lo surgiu nesse momento, mas Ney Franco recolocou-o no time e o manteve.

Depois disso, Lúcio ainda foi expulso na partida de ida das oitavas de final da competição, contra o Atlético-MG, fato considerado decisivo para a eliminação são-paulina, e incomodou Paulo Autuori, que afirmou após derrota para o Internacional, na quarta-feira, que os zagueiros precisavam conter as arrancadas ao ataque – o gol que definiu a vitória colorada por 1 a 0 saiu após Lúcio perder a bola no campo de ataque.

A saída de Lúcio deve marcar a primeira mudança no São Paulo após o pedido de demissão do diretor de futebol, Adalberto Baptista. Segundo Juvenal disse ao Estado de S. Paulo, o objetivo é definir um substituto, com vivência jurídica, e contratar um superintendente que fale a língua dos boleiros e consiga estabelecer boa relação. Juvenal ainda confirmou que Adalberto vinha sofrendo ameaças de morte por seu desempenho no cargo.

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