Após matéria do Midiamax, vítima de AVC é transferida para hospital e passa bem

Depois de matéria publicada pelo Midiamax nesta quinta-feira (21), contando o caso da cozinheira Luzia Justino Ferreira, 45, vítima de AVC, que estava desde quarta-feira internada no posto Guanandy esperando vaga em hospital para realizar tomografia, Luzia foi encaminhada para o Hospital Regional e, em seguida, para a Santa Casa de Campo Grande.

Segundo Olinda Justino, irmã da vítima, a transferência aconteceu poucas horas após a matéria ser publicada. “Vieram falar com a gente e a levaram para o Hospital Regional para fazer os exames de tomografia. Aí ela foi transferida para a Santa Casa onde vai fazer cirurgia”, explica, relatando que a irmã passa bem.

Médico alertou para obrigatoriedade da Santa Casa de receber vítimas de AVC

“O único hospital público emergencial que tem neurocirurgião em Campo Grande é a Santa Casa. Só lá tem os especialistas, os outros são hospitais de pronto atendimento. E a Santa Casa é obrigada a receber um paciente com AVC, pois tem contrato com a prefeitura”, explicou.

A assessoria da Santa Casa havia publicado nota no final da tarde de ontem dizendo que estava de portas abertas para receber a paciente, desde que ela estivesse regulada.

Entenda o caso

Por volta das 12h desta quarta-feira (20), em creche no Jardim Carioca, a cozinheira Luzia Justino Ferreira, 45, lavava uma panela e de repente caiu e desmaiou. Vinte minutos depois os bombeiros a levaram para o posto de saúde Guanandy. Lá foi constatado que Luzia teve um derrame e está com AVC, sendo necessário encaminhá-la urgentemente a um hospital para a realização de tomografia seguida de internação. Desde então, Luzia segue no posto por falta de vagas nos hospitais.

Segundo a irmã de Luzia, Olinda Justino, 51, o posto de saúde tentou vários hospitais, em vão. “Uns estão sem o aparelho da tomografia, outros sem vaga, e o tempo passando”, diz, preocupada. O Hospital Regional prometeu avisá-la quando aparecesse uma vaga, mas não garantiu quando. Além da aflição da espera, a família de Luzia não conseguiu ficar na sala de internação do posto acompanhando a cozinheira.