Após dez meses, Prefeitura reabre Codecon com 20 processos parados e sem isenção

O prefeito Alcides Bernal (PP) fez na manhã desta segunda-feira, por meio da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), a primeira reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon). A reunião acontece após 10 meses de administração, o que deixou vários empresários à espera do prefeito Alcides Bernal…

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O prefeito Alcides Bernal (PP) fez na manhã desta segunda-feira, por meio da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), a primeira reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon). A reunião acontece após 10 meses de administração, o que deixou vários empresários à espera do prefeito Alcides Bernal (PP).

A demora para uma reunião do Codecon foi motivo de muitas críticas dos vereadores, por avaliarem que a cidade estava perdendo várias oportunidades de emprego por conta, primeiro da indicação de uma secretária, resolvido com a posse de Dharleng Campos, e depois com a demora para fazer reuniões do Codecon.

O prejuízo descrito pelos vereadores foi confirmado durante a primeira reunião, quando a prefeitura apresentou, aproximadamente, 20 processos que estavam, em sua maioria, travados desde março no gabinete do prefeito Alcides Bernal.

Além das empresas travadas, a prefeitura informou na reunião que os empresários que têm interesse em se instalar em Campo Grande terão mais custos do que na administração passada. Na gestão de Nelsinho Trad (PMDB) o empresário ficava livre das taxas de análise e ainda recebia isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Com Bernal, os empresários terão que pagar as taxas de análise e mais 50% de ISSQN.

Entre os processos que estão parados e serão analisados pelo Codecon destacam-se a construção de um hotel, ampliação de uma clínica médica e de um hotel já existente, implantação de fábricas de refrigerantes e de pneus e até a reconsideração de votos de uma empresa. Se seguissem os trâmites da antiga administração, os processos poderiam ser aprovados em até três meses, mas estão pendentes até hoje na prefeitura.

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