Após ter sido ouvido e liberado pela Polícia Legislativa, o antropólogo Marcelo Régis afirmou que apenas gritou palavras de ordem em protesto contra a permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), assim como faziam outros presentes. Ele disse ainda que pediu a um dos palestrantes que abandonasse a mesa “composta por pessoas racistas” e se juntasse aos movimentos sociais.

Régis disse que foi tratado com “gentileza” em todo o processo pela Polícia Legislativa, afirmou não fazer parte de nenhum partido ou movimento organizado e se solidarizou com os movimentos gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.

Agressão

Na ação da Polícia Legislativa para conter a ação de outro manifestante, que tentava invadir o gabinete do deputado Pastor Marco Feliciano, um policial legislativo foi vítima de agressão. Thiago Oliveira Bessa afirmou ter levado socos e ‘gravatas’ de manifestantes e que conseguiu reconhecer um dos agressores. Ele registrou boletim na polícia da Câmara e seguiu para a Polícia Civil, para ser submetido a exame de corpo de delito.