Ao menos 6 mortos e 49 feridos em atentados no Paquistão

Uma série de atentados com bomba deixou nesta quinta-feira ao menos seis mortos e quase cinquenta feridos nas grandes cidades do Paquistão, anunciaram as autoridades locais. A explosão de uma bomba deixou ao menos cinco mortos e 35 feridos em Quetta, a capital da instável província paquistanesa do Baluchistão (sudoeste), anunciou a polícia local. Uma […]

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Uma série de atentados com bomba deixou nesta quinta-feira ao menos seis mortos e quase cinquenta feridos nas grandes cidades do Paquistão, anunciaram as autoridades locais.

A explosão de uma bomba deixou ao menos cinco mortos e 35 feridos em Quetta, a capital da instável província paquistanesa do Baluchistão (sudoeste), anunciou a polícia local.

Uma bomba com temporizador oculta em uma bicicleta explodiu perto de uma delegacia e de um mercado, deixando “ao menos cinco mortos e 35 feridos”, declarou à AFP o chefe da polícia de Quetta, Abdul Razaaq Cheema.

Fontes de saúde confirmaram o balanço, ainda provisório. Segundo um especialista local em limpeza de minas, a bomba improvisada pesava cerca de seis quilos.

O Baluchistão, província fronteiriça com Afeganistão e Irã, é atingida habitualmente por atentados de rebeldes secessionistas, talibãs ou bandidos.

O atentado de Quetta era o terceiro do dia no Paquistão, após a explosão de bombas em Lahore (leste) e em Peshawar (noroeste).

A explosão de uma bomba no mercado de Lahore, capital da habitualmente pacífica província de Punyab, deixou ao menos um morto e 13 feridos, indicaram as autoridades.

Em Peshawar, uma pessoa ficou ferida por uma bomba escondida na beira de uma estrada.

Estes ataques, que não foram reivindicados, ocorreram horas depois da transmissão de uma entrevista com o líder talibã Hakimulah Mehsud, convidado às negociações de paz com o governo de Islamabad.

Em uma entrevista exclusiva à BBC, o chefe rebelde mostrou-se disposto a participar de negociações de paz, mas lamentou que o governo não tenha tomado iniciativas neste sentido.

“O governo não tentou entrar em contato formalmente”, lamentou.

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