André junta ‘querelhinhos’ e repassa R$ 6,6 milhões a hospitais filantrópicos

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que conseguiu jutar uns “querellhinhos” repassou R$ R$ 6.687.568,20 a 42 hospitais filantrópicos de Mato Grosso do Sul. O recurso, de maneira geral, será utilizado para pagar a segunda parcela de 13º terceiro dos funcionários e outras despesas de custeio. “Estamos mais quebrados que arroz de quinta. Mas na […]

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O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que conseguiu jutar uns “querellhinhos” repassou R$ R$ 6.687.568,20 a 42 hospitais filantrópicos de Mato Grosso do Sul. O recurso, de maneira geral, será utilizado para pagar a segunda parcela de 13º terceiro dos funcionários e outras despesas de custeio.

“Estamos mais quebrados que arroz de quinta. Mas na última segunda-feira, graças a insistência do Latória conseguimos juntar uns querelhinhos e ajudar os hospitais filantrópicos”, afirmou André durante assinatura o termo aditivo, na Governadoria, nesta manhã (20).

O secretário Estadual de Saúde, Antônio Lastória, ressaltou que não conseguiram atender tudo o que foi solicitado, mas atingiram 60% da demanda. “Eles pleitearam R$ 9,1 milhões, mas só conseguimos R$ 6,6 milhões”, pontuou.

Lastória também disse que a Santa Casa está sendo tratada separadamente em decorrência de algumas pontualidades. “A Santa Casa está sendo tratada separadamente por causa de outros assuntos. Ainda tem o financiamento da Caixa (de R$ 750 mil). Mas não tem nenhuma definição a respeito”, explicou o secretário.

Divisão

O Hospital Evengélico de Dourados foi o mais beneficiado. A entidade receberá R$ 1,1 milhão. A Sociedade Beneficente Hospital N. S. Auxiliadora de Três Lagoas receberá R$ 750 mil e a Sociedade Beneficente de Corumbá terá R$ 608 mil.

Segundo o governador a divisão foi feita a partir do quadro funcional de cada unidade de Saúde, por isso, os valores são diferenciados.

Reclamações

O superintendente do Hospital Evangélico, Maurício Peralta, afirmou que o recurso chegou para “salvar o fim do ano”. Hoje, o hospital tem déficit de 85%, cerca de R$ 700 mil por mês, 15% a mais do que o índice considerado normal.

“O que o SUS repassa é insuficiente. Atendemos 33 municípios da região porque são dois hospitais: de emergência e de alta complexidade”, disse Maurício. A arrecadação do hospital gira em torno de R$ 1,3 milhão mensal.

Já o presidente do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra, também destinará o recurso para pagamento de 13º e outras dívidas. Segundo o gestor, a dívida de curto prazo da entidade soma R$ 2,5 milhões. Além disso, o hospital também tem dívidas de médio prazo que totaliza R$ 9 milhões.

Conforme explicou, o Hospital do Câncer realiza seis mil procedimentos mensais entre radioterapia, quimioterapia, atendimentos ambulatoriais. A receita é de R$ 1,4 milhão. Do total, R$ 600 mil é gasto com folha de pagamento.

O Hospital do Câncer foi alvo de denúncia de irregularidades. Na época, a instituição deixou de receber as doações que giravam em torno de R$ 210 mil por mês. Carlos Coimbra garantiu que o prejuízo já foi recuperado e, hoje, o hospital tem recebido cerca de R$ 207 mil em doações.

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