Anderson cogita aposentadoria após de revanche

Sabe aquela imagem de desenho animado em que quando o personagem precisa tomar uma decisão polêmica aparece um diabinho em um ouvido e um anjinho do outro? Parece ser essa a situação que Anderson Silva está passando em sua carreira antes da revanche contra Chris Weidman, no UFC 168, neste sábado. Se durante a coletiva […]

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Sabe aquela imagem de desenho animado em que quando o personagem precisa tomar uma decisão polêmica aparece um diabinho em um ouvido e um anjinho do outro? Parece ser essa a situação que Anderson Silva está passando em sua carreira antes da revanche contra Chris Weidman, no UFC 168, neste sábado.

Se durante a coletiva da última quinta-feira o brasileiro despistou sobre uma possível aposentadoria, independente do resultado, quando foi questionado de maneira mais enfática entregou que é grande a chance de parar de lutar, mas como campeão dos médios do Ultimate.

“Eu tenho oito lutas ainda do meu contrato. Enquanto eu estiver feliz, vou continuar lutando. Pode ser que sim, pode ser que não. Não consigo dizer isso agora se vou parar. São coisas que só o coração pode dizer”, disse o Spider em um primeiro momento. Mas então veio a surpresa.

Quando foi entrevistado minutos depois pelo site MMA Fighting, Anderson deixou escapar que a aposentadoria está próxima e pode vir no sábado. “Estamos sempre perto de parar. Não sei quantos por cento perto de aposentar estou, mas há uma grande, grande, grande chance de parar de lutar”, explicou.

Mesmo assim, ele não quis se comparar com Georges St-Pierre, que decidiu fazer uma pausa na carreira como campeão dos meio-médios, entregando seu cinturão. “Cada um tem de decidir o que é melhor para si, ele achou que era o melhor momento para ele e fez o que era melhor para ele.”.

Não é exatamente uma novidade o pensamento de Anderson Silva em parar de lutar. Depois da derrota para Chris Weidman em julho, ele já tinha dado a entender que podia tomar essa decisão, mas uma conversa com sua equipe e sua família o fez mudar de ideia e aceitar essa revanche.

“Depois daquela luta, fui para meu quarta, fiquei pensando ‘acho que agora deu’. Mas peguei o telefone, falei com meu filho e ele me disse: ‘Pai, faz o que tem que fazer, o que você gosta e o resto é resto. Vai até o final’”, contou o ex-campeão.

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