Amarildo questiona a falta de impacto na vida das pessoas com a contratação do Gisa

Durante o depoimento do ex-secretário municipal de Saúde e atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente da CPI da Saúde na Assembleia Legislativa questionou a falta de eficácia na contratação do Gisa. De acordo com Amarildo Cruz, o sistema de informatização, contratado com o investimento de R$ 9 milhões dos cofres públicos até […]

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Durante o depoimento do ex-secretário municipal de Saúde e atual deputado federal, Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente da CPI da Saúde na Assembleia Legislativa questionou a falta de eficácia na contratação do Gisa. De acordo com Amarildo Cruz, o sistema de informatização, contratado com o investimento de R$ 9 milhões dos cofres públicos até hoje não surtiu um efeito real para a população.

 “Com o código fonte indisponível o serviço perdeu a sua validade. Esse sistema não teve desde a contratação das empresas um impacto para a vida das pessoas em Campo Grande. Diferente do que era necessário”, lamenta Amarildo Cruz.

O consórcio vencedor da licitação pública para a implantação de um sistema de informatização na Rede Pública de Saúde é formado por duas empresas que ficaram responsáveis por atividades complementares. A Telemídia e Technology International, de Naim Alfredo Beydoun, com a função de organizar as consultas marcadas por telefone, e a empresa Alert, de Thomas Aquino, com o papel de elaborar os prontuários eletrônicos.

O presidente da CPI classificou o depoimento de Mandetta como importante, pois dá condições de confrontar as informações com os dados já apresentados. “As dúvidas sobre a contratação do sistema continuarão após serem confrontadas as informações será elaborado o relatório e poderão ser imputadas as responsabilidades”, comentou. Sobre a prorrogação da CPI, o deputado informou que deve ser decidida amanha. “Temos uma reunião da Comissão amanhã e vamos deliberar se o haverá prorrogação”, afirmou.

O deputado ainda questionou o fato do Ministério da Saúde não ter realizado ao longo dos anos, auditorias capazes de diagnosticar os problemas que estão sendo apontados pela CPI, “O Ministério da Saúde deveria ter acompanhado desde o começo. Como é que o Ministério financia 90% e não acompanha?”, questionou.

Os dois proprietários foram convocados a depor na oitiva de hoje, mas faltaram. No contrato da Prefeitura com o Consórcio existe a previsão de compartilhamento das empresas com o poder público de um código fonte, fundamental para a implantação. No entanto, de acordo com a CPI, a Alert não se diz obrigada a disponibilizar a informação.

Mandetta confirmou no seu depoimento que chegou a embarcar para Portugal, com o objetivo de conhecer pessoalmente a empresa Alert. Todavia segundo denúncias encaminhadas aos parlamentares a viagem teria ocorrido antes da licitação.

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