Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde, negou na manhã deste sábado (7) antes da cerimônia de posse do presidente estadual do partido que tenha gasto R$ 70 mil com o consultor de São Paulo e alega perseguição por ter votado contra o relatório. Entretanto, ele admite que o valor pago é alto.

“Não foi tão barato porque eu tinha que trazer um consultor à altura para este trabalho. Eles precisavam analisar mais de 70 mil documentos”, explicou. O deputado estadual diz que as acusações feitas pelos colegas devem ter comprovação documental.

Nessa semana, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) anunciou que procuraria o MPE (Ministério Público Estadual) para denunciar o gasto que, segundo ele, teria sido superfaturado pelo deputado. Amarildo reagiu hoje solicitando que ao menos ele tenha a documentação que comprove a denúncia.

“Todo mundo tem o direito de ir ao Ministério, mas é preciso ter prova das coisas. Quando fiz meu voto aberto fiz com provas e documentos. Isso é ilação, estão esperneando porque eu propus o indiciamento de muita gente e isso incomodou”.

O valor total das despesas, um total que seria de R$ 350 mil, deve ser anunciado ainda nesta semana. “É função da Mesa Diretora divulgar em até 20 dias após a entrega do relatório. Como está essa conversa vamos ver se conseguimos divulgar ainda nessa semana”, terminou.