Alunos encontram rãs em bebedouro da Federal do Piauí

Uma página administrada por alunos da UFPI (Universidade Federal do Piauí) no Facebook publicou um vídeo e uma foto que mostram duas rãs em um bebedouro do CT (Centro de Tecnologia). As imagens foram divulgadas no último sábado (13) e causaram protestos nas redes sociais. O caso teria ocorrido no campus Ministro Petrônio Portella, em […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Uma página administrada por alunos da UFPI (Universidade Federal do Piauí) no Facebook publicou um vídeo e uma foto que mostram duas rãs em um bebedouro do CT (Centro de Tecnologia). As imagens foram divulgadas no último sábado (13) e causaram protestos nas redes sociais.

O caso teria ocorrido no campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, onde existem 54 bebedouros. O CT concentra departamentos ligados a cursos de engenharia e de arquitetura e urbanismo. A página “Segredos UFPI” não identificou o autor do vídeo.

A universidade afirma que não recebeu nenhuma reclamação sobre o fato.

De acordo com o DCE (Diretório Central dos Estudantes), essa não é a primeira vez que os alunos se surpreendem com os equipamentos. Há três anos, eles teriam encontrado girinos na água. “Não foi uma surpresa, mas é sempre ruim quando a gente percebe o descaso e a falta de higiene”, diz Débora Cavalcante, 22, coordenadora de planejamento do DCE e acadêmica de direito.

A estudante ainda afirma que faltam bebedouros no campus e os que funcionam estão em péssimo estado de conservação. “Estou há cinco anos na universidade e nunca vi uma pessoa fazendo manutenção dos bebedouros”, afirma. “Além disso, às vezes precisamos andar vários blocos para encontrar um lugar para beber água.”

Débora diz que o DCE nunca enviou documentos para registrar as ocorrências, mas que os problemas citados já foram debatidos em várias reuniões com representantes da UFPI, que nada fizeram.

Universidade

Em nota, a UFPI disse que há manutenção periódica dos bebedouros do campus “para garantir a qualidade da água oferecida nos mesmos”. A universidade ainda afirma que a caixa de filtragem é devidamente lacrada, sendo aberta apenas no momento da manutenção.

“No caso específico do bebedouro em questão, causou estranheza quanto à falta do lacre. Embora, no momento, não se possa apontar a causa de tal ausência, a Administração Superior compromete-se a investigar o fato e a reforçar a manutenção e a segurança dos lacres para evitar que o episódio se repita”, diz.

Conteúdos relacionados