Aluna diz que perdeu matrícula por não conseguir histórico escolar em faculdade particular de MS

A acadêmica de pedagogia Cláudia Aparecida Gomes Pereira da Universidade Santo Amaro (UNISA) – pólo Campo Grande – não conseguiu transferência para outra instituição por não ter em mãos seu histórico escolar da UNISA. O pedido de requerimento do histórico escolar (nº 8100781) foi feito no dia 15 de julho e não foi entregue até […]

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A acadêmica de pedagogia Cláudia Aparecida Gomes Pereira da Universidade Santo Amaro (UNISA) – pólo Campo Grande – não conseguiu transferência para outra instituição por não ter em mãos seu histórico escolar da UNISA. O pedido de requerimento do histórico escolar (nº 8100781) foi feito no dia 15 de julho e não foi entregue até agora.

Segundo Cláudia, o histórico foi solicitado via internet e pago, ficando acertado que o documento chegaria em até 15 dias. “A UNISA de São Paulo diz ter enviado o histórico e a UNISA daqui nega e as duas ficam empurrando uma para a outra a responsabilidade da entrega do documento”, conta Cláudia.

A estudante perdeu a matrícula da Uniderp, que foi feita em agosto, e está parada. Ela revela que entrou em contato inúmeras vezes com a faculdade, que sempre dizia que retornaria a ligação com a solução do problema, e nada.

Na segunda-feira (21), o marido de Claudia, prof. Antônio Pereira, tentou diversas vezes falar com Valquíria, responsável pelas matrículas e não conseguiu. “Por cinco vezes seguidas tive o telefone desligado. Na quinta vez perguntei se foi de propósito e fui mal tratado, ameaçado com gritos por funcionário”, revela Antônio.

A secretaria do pólo de Campo Grande da UNISA, Valquíria Souza, informou que o documento tem que ser enviado pela UNISA de São Paulo. “Se não chegou até agora é porque aconteceu alguma coisa. Está faltando algo, não sei”, deduz. Valquíria contou que o coordenador do pólo de Campo Grande está averiguando a situação.

Sobre as ameaças por telefones ditas por Antônio, a secretária disse ter sido o contrário. “Nada disso aconteceu. O que nosso funcionário nos passou é que ele que foi muito mal educado”. Valquíria ainda pediu que Claudia vá pessoalmente resolver o problema. “Temos que atender outras pessoas, por telefone fica complicado”, explica.

Cansado, o casal promete tomar providências na esfera judicial por constrangimento e danos morais. “A minha esposa perdeu a transferência, prejudicando os planos de estudo para este ano. A situação tornou-se insuportável”, reclamou o professor.

A reclamação foi enviada à ouvidoria da UNISA pelo site Reclame Aqui e aos demais órgãos responsáveis pelo direito do consumidor.

A UNISA de São Paulo declarou que está buscando informações sobre o caso.

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