Além de demora no atendimento, população denuncia falta de manutenção predial e de médicos no CRS Aero Rancho
A população denunciou diversos problemas durante visita da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia Legislativa no CRS (Centro Regional de Saúde) do Aero Rancho, no final da manhã de hoje (23). Como nos demais locais visitados pelos parlamentares, foram constatados problemas de infra-estrutura, falta de médicos e escassez de medicamentos. O deputado […]
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A população denunciou diversos problemas durante visita da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia Legislativa no CRS (Centro Regional de Saúde) do Aero Rancho, no final da manhã de hoje (23). Como nos demais locais visitados pelos parlamentares, foram constatados problemas de infra-estrutura, falta de médicos e escassez de medicamentos.
O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) destacou a falta de equipamentos e de manutenção predial. “Constatamos que aqui há dezoito macas, mas três não têm colchão. As janelas estão enferrujadas. Além da falta de equipamentos, o problema é a manutenção do prédio”, contou o parlamentar.
O deputado Júnior Mochi (PMDB) não pode participar da visita já que tinha uma reunião agendada. Mas a CPI fez questão de visitar o local. A imprensa foi impedida de entrar no CRS porque não tinha autorização da Prefeitura Municipal, diferente dos locais visitados anteriormente.
Adelaide de Oliveira, 40 anos, meia oficial de pedreiro, aproveitou para reclamar da demora no atendimento. “Hoje, por exemplo, cheguei 9h da manhã e só fui atendida 11h05. O médico nem te examina direito”. A questão do remédio ela garantiu que teve sorte porque sempre que precisou encontrou.
Já o construtor Edemarcio Pereira, 28 anos, disse que veio acompanhado da esposa, auxiliar de costura, Caroline Alves 21 anos. Eles vieram consultar ontem (22) à noite e estão retornando nesta manhã, para receber o resultado dos exames e diagnóstico.
“Ontem demorou 2h para sermos atendidos e, hoje, apenas para buscar exames estamos esperando há 1h30. Aqui demora muito. A prioridade sempre é o Samu. Mesmo que você esteja morrendo aqui dentro há 2h”, desabafou Edemarcio. Ele contou que essa demora acontece porque não há pediatras e são apenas quatro médicos disponíveis, ou seja, Edemarcio acredita seriam necessários mais profissionais.
O casal mora no bairro Botafogo e contaram que vieram até o Aero Rancho porque na região onde residem tem unidade de saúde, mas não tem médicos. Caroline aproveitou a oportunidade para contar que na sexta-feira passada eles foram até o Posto de Saúde do Guanandi e esperaram atendimento por 3h, quando a enfermeira chefe mandou todos embora devido a falta de médicos.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande informou que a Secretaria Municipal de Saúde irá apurar o caso da falta de médico no Guanandi.
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