Alckmin amplia número de séries com reprovação nas escolas estaduais

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira mudanças no sistema de avaliação na rede de ensino do Estado, acabando com a chamada “aprovação automática”, modelo criticado por professores e pais. A mudança estabelece a ampliação de dois para três ciclos no ensino fundamental, o que significa a possibilidade de reprovação dos alunos […]

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira mudanças no sistema de avaliação na rede de ensino do Estado, acabando com a chamada “aprovação automática”, modelo criticado por professores e pais. A mudança estabelece a ampliação de dois para três ciclos no ensino fundamental, o que significa a possibilidade de reprovação dos alunos no terceiro, sexto e nono anos – hoje acontece apenas no quinto e nono anos.

A medida é semelhante à anunciada recentemente pelo prefeito Fernando Haddad para as escolas da rede municipal – com aumento de dois para cinco o número de séries com possibilidade de reprovação dos estudantes.

De acordo com a Secretaria da Educação, a mudança foi definida após consultas a educadores e escolas iniciadas em 2011. “Trata-se de um projeto construído em conjunto com nossos educadores, a partir da percepção daqueles que conduzem as ações e a rotina escolar na ponta, dentro da sala de aula. Ouvir a rede era o principal pré-requisito para a elaboração e implantação de uma nova proposta”, afirmou o secretário Herman Voorwald.

A partir de 2014, a Avaliação Diagnóstica da rede estadual ocorrerá ao final de cada bimestre. Segundo a secretaria, o instrumento permite que os professores tenham um relatório personalizado de aprendizado por aluno e um cardápio de ações focadas em sanar suas principais dificuldades.

As escolas da rede contam com o tradicional boletim, disponibilizado ao final de cada bimestre. As notas dos estudantes (que variam de zero a dez) também estão disponíveis online, no Portal da Secretaria. Levantamento divulgado pelo governo estadual aponta que 61% dos pais acompanham o boletim dos alunos da rede estadual.

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