Ajuda humanitária começa a chegar aos moradores de Tacloban

Mais de uma semana depois da passagem do tufão “Haiyan” pelas Filipinas, a ajuda humanitária começa a chegar aos moradores das áreas afetadas, que tentam reconstruir seus lares reciclando os escombros deixados pelo desastre meteorológico. Enquanto os moradores de Tacloban tentam voltar à normalidade, autoridades e voluntários da região trabalham as 24 horas do dia […]

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Mais de uma semana depois da passagem do tufão “Haiyan” pelas Filipinas, a ajuda humanitária começa a chegar aos moradores das áreas afetadas, que tentam reconstruir seus lares reciclando os escombros deixados pelo desastre meteorológico.

Enquanto os moradores de Tacloban tentam voltar à normalidade, autoridades e voluntários da região trabalham as 24 horas do dia para dividir os alimentos que já chegaram e distribui-los entre os afetados o mais rápido possível.

Segundo disse à Agência Efe Joel Espejo, um funcionário do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento das Filipinas, deslocado em Tacloban, uma equipe de voluntários trabalha em turnos de 12 horas para organizar a distribuição dos alimentos, que dividem em pacotes familiares que contêm arroz, produtos enlatados e água.

“Estamos distribuindo comida continuamente e não vamos parar enquanto tenhamos alimentos no estoque”, afirmou Espejo. Segundo a fonte, o país conta atualmente com 872 toneladas métricas de arroz e 290 de alimentos enlatados que chegaram de distintas ONGs e doações.

Mais de 100 pessoas trabalham na empreitada para preparar os pacotes familiares e há oito caminhões para distribuir a ajuda aos chefes de distrito de Tacloban, que depois os repartem entre as famílias de sua região.

Edward Ty, outro membro do Ministério de Bem-Estar Social e Desenvolvimento, destacou que os voluntários são moradores da região e que também eles recebem um pacote de ajuda como compensação por seu trabalho.

Embora tenha destacado que o trabalho é cada vez mais intenso, Ty admitiu que pela noite se freia em grande medida, já que os moradores têm medo de sair à rua devido à situação de insegurança que assola a cidade de Tacloban.

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