Ajuda humanitária chega a pontos críticos das Filipinas e ameniza tensão

Grupos de resgates conseguiram chegar a pontos críticos das Filipinas, devastados pela passagem do Tufão Haiyan, nesta segunda-feira (18/11). Toneladas de ajuda humanitária recolhidas ao redor do mundo, enfim, puderam ser distribuídas entre as vítimas, amenizando o clima de tensão no local. Sem água potável, alimentos e postos de saúde, diz a ONU, a situação […]

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Grupos de resgates conseguiram chegar a pontos críticos das Filipinas, devastados pela passagem do Tufão Haiyan, nesta segunda-feira (18/11). Toneladas de ajuda humanitária recolhidas ao redor do mundo, enfim, puderam ser distribuídas entre as vítimas, amenizando o clima de tensão no local. Sem água potável, alimentos e postos de saúde, diz a ONU, a situação era de desespero.

Segundo informações da rede Aljazeera, após a chegada da ajuda humanitária, as vítimas do tufão deixaram de viver “em modo de sobrevivência e passaram a se recuperar, enfim, do desastre”. Além de alguns pontos comerciais, redes elétricas e de abastecimento de água voltaram a funcionar.

O atraso ocorreu em função de uma questão geopolítica na região do Pacífico asiático, dizem especialistas. Enquanto os países vizinhos e as potências ocidentais se prontificaram a enviar milhões em ajuda financeira e toneladas de alimentos, remédios e recursos humanos, a China, que disputa com os EUA o controle político e econômico da região, teve uma atuação muito modesta.

As autoridades das Filipinas aumentaram ontem (17) para 3.681 o número de mortos em razão da passagem do tufão Haiyan. Um dia antes, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, advertiu que a tragédia no país asiático deve servir de advertência para que as mudanças climáticas sejam levadas a sério.

A ONU e o governo filipino preveem que o número de vítimas suba nos próximos dias quando os corpos forem retirados dos escombros e das casas destruídas. Os dois órgãos anunciam números diferentes da tragédia – a ONU chegou a estimar que 10 mil pessoas poderiam ter morrido na tragédia. Embora neguem, há uma tensão com o governo, que é pressionado por não ter previsto a chegada do tufão em solo filipino.

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