Advogados de Deco aguardam provas e adiam entrega de defesa do doping

Os advogados que defendem o meia Deco, do Fluminense, adiaram a entrega da defesa do jogador ao TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro) no caso de doping por furosemida. O prazo venceria na próxima segunda-feira, mas o escritório contratado pelo luso-brasileiro conseguiu prorrogar a apresentação de sua tese até o dia 22 […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os advogados que defendem o meia Deco, do Fluminense, adiaram a entrega da defesa do jogador ao TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro) no caso de doping por furosemida. O prazo venceria na próxima segunda-feira, mas o escritório contratado pelo luso-brasileiro conseguiu prorrogar a apresentação de sua tese até o dia 22 deste mês. Exames considerados fundamentais ainda não ficaram prontos e o Tribunal acatou a argumentação.

“Vamos pedir a completa absolvição do Deco no caso, entendemos que o jogador foi vítima e que não pode ser penalizado. Pedimos alguns exames que ainda não ficaram prontos. O TJD entendeu a complexidade do caso e aceitou prorrogar o prazo para entrega das provas e da defesa”, declarou o advogado Bichara Neto, do escritório ‘Bichara e Motta Advogados’.

Após a entrega da defesa de Deco, que deve ocorrer na próxima semana, a procuradoria do TJD terá até dois dias úteis para realizar a denúncia. Um sorteio definirá o relator do caso e será marcada a data do julgamento do jogador. A punição pelo uso da substância pode chegar a até dois anos.

Deco foi flagrado em exame antidoping após a vitória por 2 a 0 sobre o Boavista, no último dia 30 de março, pela Taça Rio. Através de nota, o jogador do Fluminense prometeu ir “até o fim” para esclarecer detalhes do caso e destacou os anos de carreira limpa no esporte. A Furosemida, um diurético usado no tratamento de insuficiência cardíaca ou doença hepática e renal, é uma substância que não aumenta o desempenho físico, mas pode mascarar o uso de outras.

O caso é o terceiro de doping em um grande clube no Carioca deste ano. O primeiro foi exatamente o de Carlos Alberto, pego na vitória cruzmaltina sobre o Fluminense de Deco por 3 a 2, na semifinal da Taça Guanabara. Depois, foi a vez do atacante Michael, também do Flu, que admitiu uso de cocaína. O contrato do luso-brasileiro se encerra no final deste ano, mas com opção de renovação por mais um. Se receber pena máxima, sua aposentadoria deverá ser antecipada.

Conteúdos relacionados