Advogado diz que jovem acusado de ameaçar no trânsito com F-250 do pai apontou ‘celular’

Na caminhonete do pai, o motorista de 25 anos teria dito a outro condutor: “buzina agora que eu vou dar um tiro na sua cara”. Ele foi denunciado à Polícia Civil após discutir na avenida Eduardo Elias Zahran, e o advogado do pai vai defende-lo.

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Na caminhonete do pai, o motorista de 25 anos teria dito a outro condutor: “buzina agora que eu vou dar um tiro na sua cara”. Ele foi denunciado à Polícia Civil após discutir na avenida Eduardo Elias Zahran, e o advogado do pai vai defende-lo.

Após ser denunciado na polícia por ameaçar de morte um motorista em plena avenida Eduardo Elias Zahran no último domingo (1), o motorista da F-250 identificada com uma foto garante que ao invés de um revólver estava com um celular nas mãos quando discutiu no trânsito.

A versão foi repassada pelo advogado Lauro Myasato, pago para defender jovem de 25 anos, que estava na camionete do pai, quando teria revidado a uma buzinada dizendo a outro motorista “buzina agora que eu vou dar um tiro na sua cara”.

Segundo F.E.R,, de 33 anos, relatou à polícia, ele retornava do trabalho quando se deparou com uma camionete Ford F-250, de placas DKB-5634, trafegando no meio da rua. O veículo é grande e o motorista falava ao celular. Por isso, F.E.R. buzinou para avisar que ia passar e ultrapassou o veículo.

‘Tiro na sua cara’

No semáforo seguinte, o motorista da camionete parou ao seu lado, abaixou o vidro e apontou uma arma para o homem dizendo: “buzina agora que eu vou dar um tiro na sua cara”. As ameaças continuaram e o rapaz deixou o local. A vítima, que mora nas imediações do local, tirou foto da placa do veículo e, preocupada, registrou o fato na Depac Centro.

Ele identificou o suposto autor da ameaça como um ‘jovem gordo’. Pela placa, foi possível verificar que a camionete pertence a um senhor cujo perfil do filho bate com a descrição.

Advogado do pai

O advogado confirma todos os fatos relatados, discordando apenas do ponto em que foi sacada uma arma. “O meu cliente não tem porte e não anda armado. Pode ter havido um equívoco no momento do nervosismo, pois houve troca de xingamentos”, garante o advogado, que aguarda a convocação de seu cliente para prestar esclarecimentos à polícia.

O advogado afirma que o motorista ameaçado pode ter confundido o celular que estava na mão de seu cliente com uma arma.
“O pai do motorista é meu cliente, que mora em uma cidade próxima a Campo Grande e está sentindo-se constrangido com a situação e por isso estamos esclarecendo a situação. Como atendemos a família certamente vou atuar neste caso também”, explicou.

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