Acusado de aceitar barganha, presidente do PSC diz que Azambuja rompeu acordo

O presidente estadual do PSC, Wilson Joaquim, nega que tenha negociado apoio na eleição para escolha do prefeito de Campo Grande, em 2012. A declaração do presidente é resposta ao deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que avaliou a secretaria da Juventude, dada a André Puccinelli (PMDB) para o PSC, como barganha.

Wilson Joaquim afirma que o acerto para apoiar o PSDB foi feito em Brasília com o presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira. Porém, na véspera da eleição, o deputado teria rompido o acordo para dar o posto de vice ao PPS, do ex-vereador Athayde Nery (PPS).

O presidente do PSC relata que à época se reuniu com padres, pastores e apóstolos para apresentar o novo vice, no caso Athayde Nery, mas ninguém aceitou. “Todo mundo repugnou o vice e saímos da base porque não cumpriu o acordo de vice para o PSC. Não foi por causa de cargo”, explicou.

Wilson Joaquim garante que a conversa para apoiar o PMDB foi feita com o candidato, Edson Giroto (PMDB), sem interferência do governador, que neste ano deu a secretaria de Juventude para Herculano Borges (PSC). Com a promoção de Herculano, Juliana Zorzo (PSC) assumiu a vaga, deixando o partido com um secretário  uma vereadora na Capital.

“O PSC não é partido que se vende. É sério. Nunca tive nenhum cargo no Governo ou na Prefeitura. O PSC tem vida própria e não se vende por causa de secretaria ou qualquer outra coisa. Se o Reinaldo tivesse com a gente teria ido para o segundo turno. Faltou 10 mil votos pra ele e o PSC teve mais de 20 mil votos”, concluiu.