Acadêmicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), localizada em , procuraram os vereadores da Câmara de Campo Grande para pedir socorro. Eles reclamam da falta de requisitos básicos para ter uma aula e temem que cursos sejam reprovados por falta de estrutura.

O acadêmico de geografia, Diego Roberto, conta que os alunos pedem sala de aula, livro, , laboratórios e até funcionários para fazer limpeza da universidade, que tem uma sede no Arnaldo Estevão de Figueiredo e outra parte na escola Hércules Maymone. Os cursos de Geografia e de Artes Cênicas foram para a escola com a promessa de um atendimento de qualidade, o que, segundo o acadêmico, não aconteceu.

Diego explica que a preocupação maior dos alunos é com a falta de estrutura, que pode reprovar o curso por falta de medidas “paliativas”. Neste ano, os cursos de letras, geografia e artes cênicas passarão por avaliação técnica e o medo é que eles ganhem nota zero no quesito estrutura.

O acadêmico detalha que os alunos já fizeram inúmeras reuniões com representantes da educação e os acordos nunca são cumpridos. Segundo ele, há pedidos de livros feitos em 2009 e que até hoje não chegaram do Município de Dourados.

Segundo Diego, acadêmicos conseguiram ajuda de R$ 20 mil em emendas feitas pelo deputado Pedro Kemp (PT) para comprar livros, mas o Governo do Estado ainda não liberou o dinheiro para a compra.

No sábado (23) os acadêmicos fizeram passeata pelo centro de Campo Grande exigindo melhorias. Eles reclamaram que a instituição não oferece laboratórios específicos, conforme exigência dos Projetos Pedagógicos dos cursos. O laboratório de informática, que seria básico para as pesquisas que um curso de nível superior exige, também falta no local. Para cumprir a carga horária à distância (20% do total), cada estudante tem que se virar como pode.