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Abalada, família tenta desvendar mistério de funcionário que teve 80% do corpo queimado

O funcionário público também faz bicos como garçom e trabalha numa igreja evangélica. O principal mistério é saber e como atearam fogo em seu corpo em um trieiro no Bairro Zé Pereira
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O funcionário público também faz bicos como garçom e trabalha numa igreja evangélica. O principal mistério é saber e como atearam fogo em seu corpo em um trieiro no Bairro Zé Pereira

Os familiares do funcionário público municipal Hugo Alves Ledesma, 29 anos, que teve 80% do corpo queimado no domingo (26), no bairro Zé Pereira, ainda tentam desvendar o mistério. Mesmo abalados, o irmão e cunhados se reuniram para refazer o trajeto do jovem, da casa da namorada até a da sua mãe, quando ele gritava por socorro e perdia parte da pele.

”Foi algo desesperador, porque ele pulava do banco do carro e a pele parecia estar soltando do corpo. Perguntava sobre o que tinha acontecido e ele só sabia falar que ‘eram uns caras que ele nunca tinha visto’. Em seguida ele gemia, delirava e então fui correndo para o hospital”, afirma o irmão da vítima, J.A.L., 31 anos.

Intrigada com o fato, a família foi atrás de vestígios no dia seguinte. “Ele não tinha o costume de cortar caminho, então fomos atrás das pessoas que o conheciam no bairro. Ele desceu de bicicleta, era um domingo e todo mundo estava na rua. Muita gente ficou assustada quando o viu e depois de muitas andanças, achamos o chinelo dele, uma garrafa pet com combustível e uma caixa de fósforos”, comenta o irmão da vítima.

Uma das pessoas que ajudou a família foi o patrão da vítima, que também mora na região. “Ele é funcionário público, garçom à noite e também obreiro na igreja. Todos sabem que ele não usava drogas, então queremos uma resposta. E foi o patrão do restaurante quem o viu às 16h45 passando de bicicleta, sendo que logo depois, às 17h05, ele já apareceu pedindo socorro”, relembra ao Midiamax o irmão.

Ainda no domingo, uma médica que fez o atendimento ressaltou que ele estava pelado quando sofreu o atentado. “A roupa que ele estava apenas cheirava combustível, mas nada foi queimado. E diariamente nós visitamos, sendo que o estado dele ainda é grave e respira por aparelhos”, fala o irmão.

Devido à gravidade, Hugo foi para a Santa Casa. Segundo a assessoria, ele permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na área amarela. Os médicos avaliaram que 80% do corpo foi atingido, inclusive com queimaduras de 3° grau.

 A polícia segue investigando o caso.

(Colaborou Bruno Chaves)

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