‘A punição será exemplar’, diz ministra sobre assassinato de jovem indígena em Caarapó

A Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), esteve em Campo Grande, na Governadoria onde conversou com a imprensa na tarde desta segunda-feira (25), sobre o assassinato do jovem indígena Denílson Barbosa de 15 anos, encontrado morto no último domingo (17), aldeia tey´ikue, localizada na área indígena de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), esteve em Campo Grande, na Governadoria onde conversou com a imprensa na tarde desta segunda-feira (25), sobre o assassinato do jovem indígena Denílson Barbosa de 15 anos, encontrado morto no último domingo (17), aldeia tey´ikue, localizada na área indígena de Caarapó (273 km de Campo Grande).

De acordo com a ministra, a punição será exemplar, e o objetivo do trabalho do Ministério, é para que não ocorra mais esse tipo de crime hediondo.

“A punição será exemplar, a pasta tem uma preocupação enorme com a população indígena. Saio daqui com a promessa das autoridades estaduais, que o caso será tratado como exemplo.”

A ministra também lembrou que duas testemunhas estão sendo ameaçadas e disse que a União, trabalha na proteção dessas testemunhas.

Maria do Rosário se reuniu com o deputado estadual Pedro Kemp (PT), coordenador do Grupo de Trabalho sobre Questões Fundiárias e Povos Indígenas. A SDH/PR, por meio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, acompanha o acirramento dos conflitos na região.

Assim que tomou conhecimento do caso, a SDH/PR realizou gestões junto aos seguintes órgãos: Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Funai, Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul e Ministério Público Federal. O objetivo é garantir a segurança da comunidade e a celeridade das investigações.

Segundo o delegado regional de Dourados, Antonio Carlos Videira, o proprietário da fazenda Sardinha se apresentou no último dia 19, na delegacia de Caarapó e confessou a participação no crime.

Em seu depoimento o fazendeiro informou que estava só na propriedade quando ouviu os latidos dos cachorros, que correram para a área do criadouro de peixes. Ao perceber o movimento, Gonçalves disse ter disparado dois tiros.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados