Zona do euro ratifica ajuda à Espanha e prevê resgate completo ao Chipre

Os ministros de Finanças da zona do euro concluíram nesta quarta-feira as condições da assistência financeira à Espanha para a capitalização dos bancos do país, ao mesmo tempo em que apoiaram um resgate completo para o Chipre junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Após a teleconferência realizada hoje pelo Eurogrupo, os ministros deram uma resposta […]

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Os ministros de Finanças da zona do euro concluíram nesta quarta-feira as condições da assistência financeira à Espanha para a capitalização dos bancos do país, ao mesmo tempo em que apoiaram um resgate completo para o Chipre junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Após a teleconferência realizada hoje pelo Eurogrupo, os ministros deram uma resposta à solicitação oficial de ajuda enviada pelo titular espanhol de Economia, Luis de Guindos, na última segunda-feira a seus parceiros da zona do euro com um pedido de empréstimo de até 100 bilhões de euros para capitalizar os bancos.

Para os ministros, a assistência financeira, através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) até que entre em vigor o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), “foi justificada para proteger a estabilidade financeira na zona do euro”.

A região fez nenhuma alusão às dúvidas geradas nos mercados sobre o caráter de dívida, questão que será discutida nas próximas semanas, segundo o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, na semana passada.

O Eurogrupo ainda lembrou que as teste de estresse realizadas pelas duas consultoras independentes Roland Berger e Oliver Wyman determinaram que os bancos espanhóis necessitaria entre 51 e 62 bilhões de euros. Esta quantidade, junto com uma margem de segurança adicional, se manteria dentro do importe de até 100 bilhões de euros definido pelo Eurogrupo em 9 de junho.

Além disso, o número exato do empréstimo se baseará na auditoria detalhada das carteiras creditícias de cada entidade, realizadas por Ernst & Young, Pwc, Deloitte e KPMG, e na avaliação das necessidades dos bancos por parte dos técnicos da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE), Autoridade Bancária Europeia (ABE) e FMI.

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