Votação de autonomia da Guarda Municipal é interrompida por apagão na Câmara Municipal

A votação da proposta de emenda à Lei Orgânica que daria autonomia à Guarda Municipal foi interrompida por apagão na Câmara Municipal de Campo Grande. Desde às 11h30 de hoje, a sessão foi suspensa e os vereadores aguardam posicionamento da Enersul para definir se continuam os trabalhos. De acordo com o presidente da Câmara Paulo […]

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A votação da proposta de emenda à Lei Orgânica que daria autonomia à Guarda Municipal foi interrompida por apagão na Câmara Municipal de Campo Grande. Desde às 11h30 de hoje, a sessão foi suspensa e os vereadores aguardam posicionamento da Enersul para definir se continuam os trabalhos.

De acordo com o presidente da Câmara Paulo Siufi (PMDB), o motivo do apagão seria um transformador queimado, fora do prédio. Caso a energia não retorne, a sessão será suspensa e retornará na próxima terça-feira.

O projeto em votação modifica o artigo 81 da Lei Orgânica do Município de Campo Grande, ampliando a área de atuação da Guarda Municipal, que passará a cuidar e proteger também a integridade física da população campo-grandense.

O presidente da Associação dos Guardas Municipais de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul, Hudson Pereira Bonfim, afirma que com a mudança os guardas teriam um respaldo legal para auxiliar a Segurança Pública. “Hoje, se vemos alguém assaltando um cidadão com uma faca, temos acionar o 190”, disse Hudson.
Sobre o uso de armas de fogo, o presidente da associação comentou que a previsão é que comecem a usar no próximo ano. “Já tivemos o primeiro treinamento, o de manuseio da arma. Agora vamos fazer o treinamento de tiro. Hoje a Guarda Municipal conta com 1.400 homens”, afirmou Hudson.

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