Vivo pede 120 dias para retirar torre de celular próximo a Máxima de Campo Grande

A Vivo protocolou na Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), nesta segunda-feira (1), um pedido de prazo de 120 dias, para a retirada da torre de telefonia celular que fica próximo ao presídio de Segurança Máxima, no bairro Noroeste em Campo […]

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A Vivo protocolou na Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), nesta segunda-feira (1), um pedido de prazo de 120 dias, para a retirada da torre de telefonia celular que fica próximo ao presídio de Segurança Máxima, no bairro Noroeste em Campo Grande.

Segundo a Vivo, o prazo é para a aquisição de novos equipamentos e para avaliação de um melhor local na região, para não afetar a população.

A determinação é para praticamente anular o sinal que existe na penitenciária, e, com isso evitar ações criminosas ordenadas de dentro do presídio como ocorreu no latrocíno de um casal no dia quatro de julho na Capital.

O Governo do Estado informou que as assessorias jurídicas da Sejusp, Semadur e Vivo se reuniram nesta segunda.

De acordo com a Vivo, a torre está no terreno, desde quando a telefonia era de responsabilidade estatal, ou seja desde a época da Telecomunicações do Mato Grosso do Sul (Telems) pertencente a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S.A.).

Em uma visita a penitenciária, o titular da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), Wantuir Jacini, disse que muito dos celulares são jogados por cima do muro e entregues até em caixas sedex.

”Esse é um direito inviolável. Durante o cumprimento da pena, o preso perde o direito de ir e vir, mas não de receber cartas. Acontece que lá também podem vir outras coisas e não há agentes suficientes para fazer uma fiscalização sistemática, retirando o preso, fazendo depois ele abrir e caixa e verificar o que tem dentro”, afirmou.

Em nota, a Semadur disse que analisa a situação das torres de telefonia existente em Campo Grande desde o final de 2011. De acordo com a Anatel, 351 torres estão instaladas na cidade.

Ainda de acordo com a secretaria, foram vistoriadas 128 torres, oito tiveram a licença de operação cancelada, sendo seis delas por estarem em local não permitido pela lei, como é o caso da torre perto do presídio.

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